O presidente e CEO da
Câmara de Comércio Americana (Amcham), Gabriel Rico, defende a uma agenda
compensatória entre Brasil e EUA no caso do subsídio concedido pelo governo
americano ao produtores do produto e as exportações pelos lado americano.
Ele
reconhece o direito do governo brasileiro em retaliar os EUA, mas uma
negociação envolvendo os produtores, buscando uma abertura para os produtores
agrícolas brasileiro que, segundo ele, poderiam entrar naquele mercado com
tarifas menores.
A
entidade já enviou carta ao USTR (órgão negociador do comércio internacional
dos EUA) pedindo para que o governo americano dê sinais de abertura para evitar
o processo de retaliação.
Além
disso, a Amcham já encaminhou carta para o Conselho de Ministros, contemplando
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fazenda,
Casa Civil, Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),
Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério das Relações Exteriores,
Ministério da Saúde, defendendo que o governo brasileiro tenha postura para uma
agenda compensatória no lugar de um processo de retaliação.
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Estamos aguardando a chegada de autoridades do executivo americano, envolvidas
nas negociações para transmitir as recomendações da Amcham para a construção de
uma agenda positiva do lado americano - disse Rico, acrescentando que no último
dia 10, foi assinada a MP 482 que cria o arcabouço jurídico para que o Brasil
possa dirigir o processo de retaliação contra o direito de propriedade intelectual
de empresas americanas instaladas no país dos setores farmacêutico, software,
áudio e visual, entre outros.
Fonte: http://www.monitormercantil.com.br