quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedras decorativas pedem registro de Denominação de Origem no INPI


Três pedidos de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem (DO), foram depositados no INPI ontem, dia 23 de junho: Região Pedra Carijó-Paduana; Região Pedra Madeira-Paduana; Região Pedra Cinza-Paduana. As pedras, utilizadas para revestimento, são produzidas em três áreas do Noroeste Fluminense, estudadas e delimitadas pelo Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ). No total, a região possui cerca de 170 produtoras, incluindo desde a extração até o beneficiamento do produto.
Segundo João Batista Lopes, Presidente do Sindicato de Extração e Aparelhamento de Ganaisses no Noroeste do Estado do RJ, o pedido de IG é importante porque “além da identificação legal da pedra, valoriza o produto no mercado interno e externo”. Atualmente, as pedras já são exportadas para outros países da América do Sul, Estados Unidos, Europa e México. Além do Presidente do Sindicato, estiveram presentes no momento do depósito do pedido no INPI mais dois representantes do Sindicato, representantes do DRM-RJ, consultores do Sebrae e da Redetec (Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro). Os pedidos, que envolveram todas estas instituições, levaram cerca de dois anos para ficarem prontos.
De acordo com a Coordenação-Geral de Outros Serviços da Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros, área responsável pelo serviço de Indicação Geográfica  no INPI, tem crescido o interesse pelo serviço de Indicações Geográficas: desde 2008, o número de pedidos tem aumentado, sendo que em 2010 este já é o quarto depósito.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/noticias

Lipitor é a nova prioridade das farmacêuticas para genéricos

A queda de patentes de importantes princípios ativos internacionais está transformando o mercado brasileiro. A Pfizer confirmou a informação de que fechou uma parceria com o laboratório brasileiro Eurofarma para lançar uma versão do Lipitor, medicamento usado no combate ao colesterol que deve ter queda de patente a partir de dezembro. A ideia da empresa é proteger os medicamentos que vão perdendo patente.

Neste momento, as indústrias farmacêuticas se mobilizam para produzir e vender o genérico do Viagra, destinado a disfunção erétil, a um preço reduzido. Logo que perdeu a patente do princípio ativo do Viagra, o Sildenafil, no dia 20 de junho, a multinacional assumiu uma postura agressiva no mercado, reduzindo o preço do medicamento em 50% .

As farmacêuticas que atuam no segmento de genérico estão "correndo" para colocar no mercado o produto com preço 35% mais barato do que o novo valor anunciado pela Pfizer. Hoje, o valor médio do medicamento é de R$ 15.

A empresa brasileira Germed, holding da EMS, "saiu na frente" e colocou o genérico do Viagra nas prateleiras na semana passada. A holding investiu cerca de R$ 20 milhões em pesquisa para o lançamento do medicamento. "Até o final deste ano, o volume do medicamentos baseados no Viagra deve ser triplicado, porém em valor deve ficar inferior ao que era obtido anteriormente" , afirma o diretor presidente da Germed, José Cosme dos Santos.

Tanto a Teuto quanto a Medley também devem colocar seus genéricos do Viagra nas ruas no segundo semestre deste ano.

A Geolab prevê o lançamento do seu Viagra no segundo semestre de 2011, data em que lançará também o genérico do Lipitor.

O laboratório Sandoz preferiu não dar informações sobre preço ou data de lançamento. A empresa recebeu dois registros de medicamentos que contêm Sildenafil: um é para produção de genérico, e o outro, para fabricação de um similar.

A Eurofarma, uma das maiores indústrias farmacêuticas do País, não tem definição quanto à fabricação do genérico do Viagra e por enquanto não comenta o assunto.

O grupo da EMS é o único laboratório autorizado a colocar o Viagra genérico em farmácias. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o grupo detém oito registros de versões do Viagra: quatro para genéricos e quatro para similares.
Com o fortalecimento do setor farmacêutico em 2010, as indústrias investem em lançamentos e em expansão. O laboratório brasileiro Teuto, por exemplo, deve lançar ainda este ano 100 medicamentos. Atualmente a empresa investe 7% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos.

Em 2009 a Teuto faturou por ano em média R$ 300 milhões. "Para todos os produtos que sofreram com a queda de patentes teremos um genérico. Dentro da companhia contamos com um projeto chamado Projeto Patente - um grupo de pesquisa para avaliar todas as patentes que vão cair", explica o gerente de Marketing da Teuto, Aurélio Ramos.

A indústria farmacêutica Germed prevê o lançamento de 15 medicamentos este ano, expansão de linha e aquisição de uma nova marca. Em 2009, a Germed faturou R$ 193 milhões. Este ano o objetivo é ultrapassar a marca de R$ 300 milhões. Em média, a companhia investe entre R$ 10 a R$ 15 milhões para o desenvolvimento de cada medicamento. "Vamos lançar todos os genéricos que terão queda de patente. Por questões estratégicas, não falamos de datas ainda", explica o diretor presidente, José Cosme dos Santos.

No próximo semestre, a Germed também vai às compras e anuncia que deve fazer uma aquisição. "Queremos comprar uma companhia que atue no ramo farmacêutico, porém em segmentos diferentes daqueles em que já atuamos. Por exemplo, endocrinologia, oftamologia, e dermatologia", enfatiza o porta-voz.

A Eurofarma adquiriu no final da semana passada a indústria farmacêutica Gautier, a sétima maior indústria farmacêutica uruguaia, que atua também no Paraguai e na Bolívia.

A queda de patente de importantes princípios ativos internacionais está transformando o mercado brasileiro. A Pfizer confirmou a informação de que fechou uma parceria com o laboratório brasileiro Eurofarma para lançar uma versão do Lipitor, medicamento usado no combate ao colesterol a queda de cuja patente deverá ocorrer a partir de dezembro. A ideia da empresa é proteger os medicamentos que vão perdendo patente.

Neste momento, as indústrias farmacêuticas se mobilizam para produzir e vender o genérico do Viagra, destinado a disfunção erétil, a um preço reduzido.

Logo que perdeu a patente do princípio ativo do Viagra, o Sildenafil, no dia 20, a multinacional assumiu uma postura agressiva no mercado, reduzindo o preço do medicamento em 50%.

Fonte: http://www.dci.com.br/noticia

Seae recomenda fusão de Sadia e Perdigão com restrições

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) enviou parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no qual recomenda a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods, mas com restrições.

No parecer, a Seae observa que a operação "resulta em concentrações significativas em diversos mercados relevantes de oferta de carne in natura e produtos industrializados".

O órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda, destaca a elevada concentração da Brasil Foods na oferta de carne de peru in natura e de produtos como pizza congelada, presunto, salame, hambúrger, empanados de frango, linguiças defumadas, margarinas, entre outros.

A Seae propôs ao Cade duas alternativas para reduzir a concentração da empresa nesses mercados, "que podem ser usadas cumulativamente ou de forma associada, dependendo das especificidades de cada mercado relevante".

A primeira alternativa prevê o licenciamento de uma das marcas principais - Perdigão ou Sadia - por um período mínimo de cinco anos, além da venda de um conjunto de fábricas e unidades de abate, correspondentes à participação de mercado detida pela marca objeto do licenciamento.

Na segunda opção, a Seae sugere a venda conjunta das marcas Batavo, Rezende, Confiança, Wilson, e Escolha Saudável, acompanhada da venda de um conjunto de ativos produtivos equivalente à participação de mercado detida pelas marcas. 

Nas duas alternativas, a Seae recomenda a venda de ativos de abate de frango no Mato Grosso e de perus no Paraná, incluindo as respectivas carteiras de produtores integrados de frangos e perus.

No caso do segmento de margarinas, a secretaria indica a venda das marcas Doriana, Claybom e Delicata e das respectivas fábricas. Além disso, ela sugere a adoção de "medida comportamental", nla qual a empresa deve submeter ao Cade suas promoções no segmento de margarinas.

Leia mais: http://www.valoronline.com.br/?online/empresas

terça-feira, 29 de junho de 2010

INPI terá nova estrutura


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou no dia 24 de junho, a Lei 12.274/2010, que dispõe sobre a criação de funções comissionadas FCINPI, sua remuneração e a extinção de cargos do grupo DAS. Com isso, o INPI terá em breve uma nova estrutura para melhorar seu funcionamento e adequá-lo às demandas da sociedade por serviços mais eficientes e ágeis.
A necessidade de novos cargos de supervisão decorre do crescimento da capacidade de exame, realizado nos últimos quatro anos em resposta ao crescimento da demanda por marcas, patentes e outras formas de propriedade intelectual a cargo do INPI.
A natureza especial das funções criadas visa assegurar a profissionalização da gestão do INPI, e é também importante forma de redução de custos, pois diminui substancialmente o número de funções de livre provimento, bastante mais onerosa ao Tesouro.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Indicação geográfica pode valorizar carne bovina


Assim como já acontece com outros produtos de origem agropecuária, a carne bovina também pode ganhar valorização pelas características de regionalização. Este foi o tema do painel Indicação Geográfica para Carne Bovina, apresentado na tarde desta quinta-feira, dia 17, no Fórum Canal Rural e ABM&A – Pecuária, Marketing e Negócios, parte da programação da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, a Feicorte.
Paulo César Nogueira, diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DEPTA/SDC/MAPA), apresentou o exemplo da Carne dos Pampas. A iniciativa partiu dos próprios pecuaristas, com apoio do Sebrae-RS, visando à produção com elevado padrão de qualidade e certificação de origem, características que garantem valor agregado.
Para o debate neste painel, foram convidados o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva; o presidente da ABMR&A, Maurício Mendes; e o consultor do JBS-Friboi e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. De maneira geral, palestrante e debatedores concordam que é preciso reforçar o marketing da carne bovina brasileira, assim como a imagem do País nas negociações com o mercado Global.
“O Brasil é uma colônia grande. Faz 500 anos que estrangeiros vêm aqui comprar nossos produtos e determinam quanto querem pagar”, lamentou Pratini de Moraes. Segundo ele, o fato positivo é que o agronegócio nacional está acordando para oportunidades como a indicação geográfica. “Temos de aprender com os europeus, pois eles já utilizam tal sistema há mais de dois mil anos.”
Pratini insistiu na ideia de que o Brasil tem de ofertar seus produtos de maneira diferente. “Temos que aprender a não ter vergonha de vender itens de luxo e de fazer controle de qualidade. Não podemos mais dar colher de chá para negociantes internacionais, é preciso haver uma troca justa”, bradou o ex-ministro.
Maurício Mendes, da ABMR&A, acrescentou que uma vez neste jogo, o País tem de passar a discutir as questões comerciais com essa base. “O nascedouro de projetos de comercialização precisa trazer o marketing em sua programação”, afirmou.
Cesário Ramalho comentou ser fácil entender que os produtos de qualidade superior chegam à gôndola do supermercado com valor mais alto porque também custam mais para serem produzidos. Porém, essa simplicidade toda não é tão bem aproveitada. “Ainda não pensamos em uma maneira prática de fazer isso”, disse o dirigente. Para ele, essa situação também envolve uma questão de gestão.
Ramalho citou o Rio Grande do Sul como um exemplo de pecuária que já tem um tipo de gado mais característico, por conta dos rebanhos com animais de origem europeia, e afirmou ser possível fazer o mesmo no centro do País com as raças zebuínas, como acontece com o Vitelo Pantaneiro.
Fonte: http://www.publique.com/press

domingo, 27 de junho de 2010

ACIFI PEDE FISCALIZAÇÃO PARA COIBIR COMÉRCIO IRREGULAR EM FOZ

A concorrência desleal de pessoas que comercializam produtos dos mais variados em vias públicas vem gerando descontentamento de empresários legalmente constituídos e que pagam em dias seus tributos na cidade. São caminhões que estacionam nas vias movimentadas da cidade e dispõem seus produtos – desde bolas, bonecas até móveis e gêneros alimentícios – para comercialização sem oferecer garantias ao consumidor, uma vez que não emitem nota fiscal, não possuem alvarás nem assumem as obrigatoriedades que regem o setor.



Em vista disso, a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu – ACIFI saiu em defesa dos seus associados e solicitou especialmente à Prefeitura de Foz uma solução para a situação. Elizangela de Paula Kuhn, presidente da associação, pede a realização de ações de fiscalização para coibir a prática que há tempos vem prejudicando a atividade comercial de inúmeras empresas do Município. “Esses veículos chegam de outras cidades, ocupam lugares públicos para descarregar e expor mercadorias dos mais diversos tipos, inclusive alimentos, que são vendidas, de maneira irregular, sem nota fiscal e nenhum tipo de registro ou licença para esta finalidade”, reitera a presidente.
“Além de ferir gravemente a legislação municipal, a ação tem prejudicado significativamente a atividade comercial daquelas empresas que cumprem com todas as suas obrigações legais e vêem-se agredidas com a concorrência desleal de tais “comerciantes”, que se valem da falta de fiscalização para praticarem sua atividade comercial ilícita”, completou.
Em ofícios encaminhados para as secretarias de Indústria e Comércio; da Fazenda; do Planejamento Urbano e da Procuradoria Geral do Município, Elizangela afirma que o comércio irregular é facilmente identificado em diversos pontos da cidade, especialmente nos finais de semana. “Por isso, pedimos a fiscalização das diversas secretarias competentes dos caminhões na entrada da cidade, tanto nos dias de semana em horário comercial, como após às 18hs e nos finais de semana”, solicitou.
Da mesma forma, a presidente da ACIFI solicita providências em relação aos ambulantes que atuam irregularmente na região central da cidade. Na mesma ação, Elizangela pede providências para coibir outra prática que atrapalha o comércio e gera insegurança principalmente na área central de Foz: a ação dos flanelinhas que impõem a cobrança – muitas vezes estipulam valores – para “cuidar” dos automóveis estacionados.
Fonte: http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias

sábado, 26 de junho de 2010

LimeWire é processado por mais oito empresas norte-americanas


As companhias desejam uma reparação por supostas violações de direitos autorais, e pedem indenização de até 150 mil dólares por infração.

Oito empresas da indústria de música apresentaram, essa semana, um novo processo contra o LimeWire por violação de direito autoral, em uma Corte do Distrito Sul de Nova York.
As empresas são membros da National Music Publishers Association (NMPA) e entre elas estão: EMI Music Publishing, Sony / ATV Music Publishing, Universal Music Publishing Group e Warner/ Chappell Music.
O CEO da LimeWire, Mark Gorton e o ex-CTO, Greg Bildson, também estão citados na ação.
As empresas desejam uma reparação equivalente à violação dos direitos autorais. O estatuto da Copyright prevê uma indenização de até 150 mil dólares por violação.
O novo processo foi divulgado no mesmo momento em que um tribunal federal em Nova York já está considerando um pedido da Associação da Indústria de Gravação da América, a RIAA, para fechar a fabricante de software.
 
Há algumas semanas, o juiz federal Kimba Wood, do Tribunal do Distrito Sul de Nova York, definiu o LimeWire, e o CEO da empresa, como culpados, em uma outra ação, apresentada por outras 11 empresas da indústria musical, sob os mesmos termos de acusação, 
Em um acordo de 58 páginas, o juiz Wood confirmou praticamente todos os argumentos apresentados pelas companhias, e determinou que o LimeWire não conseguiu implementar, de forma "significativa", métodos para o compartilhamento legal de música.
A empresa de compartilhamento disse que ainda está tentando um acordo com as gravadoras. 
"Tivemos muitos encontros promissores com todos setores da música sobre o nosso novo serviço de música e um modelo de negócio que irá compensar toda a indústria", informou o LimeWire via comunicado.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sapato chinês chega ao Brasil via Vietnã


Nove meses após País sobretaxar produto da China, cresce importação de vizinhos de chineses


Após nove meses da entrada em vigor da sobretaxa aos calçados importados da China, novos países asiáticos ganharam representatividade nos desembarques do produto no Brasil. Segundo o setor calçadista, por trás desse crescimento há forte evidência de que esteja ocorrendo triangulação nas exportações do produto chinês para o Brasil, por meio de outros países, para fugir da tarifa antidumping de US$ 13,85 sobre cada par.
As compras externas de sapatos da Malásia, por exemplo, subiram de 1 mil entre janeiro e maio de 2009 para 2,129 milhões de pares no mesmo período deste ano - alta de 212,8%.
"As importações da Malásia saíram de praticamente zero para milhões de pares", diz o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso. Segundo ele, o preço médio do calçado importado da Malásia - que recuou no período de US$ 78 para US$ 4,01 - ficou muito próximo do valor praticado pela China há um ano, ao redor de US$ 6,50, quando a tarifa antidumping não estava em vigor.
Em termos de valores gastos com importações de calçados da Malásia, o aumento chegou a 10.843% entre janeiro e maio, em comparação com igual período de 2009. O valor saltou de US$ 78 mil para US$ 8,536 milhões.
Os empresários do setor comunicaram o governo brasileiro sobre o avanço das importações de calçados de países vizinhos à China. "As evidências são tão fortes que merecem uma ação imediata do governo", diz Cardoso. A compilação feita pela Abicalçados tem como base dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A investigação de dumping nas importações de calçados chineses foi aberta pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em dezembro de 2008, a pedido da Abicalçados. O dumping - exportação a preços inferiores aos praticados no mercado de origem para conquistar mercado - é considerado uma prática desleal pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A partir de setembro do ano passado, os sapatos chineses passaram a pagar uma sobretaxa de US$ 12,47, valor que foi elevado a US$ 13,85 em março. Os calçados provenientes de qualquer destino também pagam 35% de tarifa de importação para entrar no Brasil.
Segundo a Abicalçados, nos últimos dez anos a China foi a principal origem das importações de calçados ao mercado brasileiro, com uma fatia que chegou a superar os 85% em 2008. No entanto, nos cinco primeiros meses de 2010, perdeu o posto, pela primeira vez, para o Vietnã.
Segundo a entidade, enquanto as importações do setor como um todo recuaram 17,7% nos cinco primeiros meses deste ano, as compras do Vietnã avançaram 117%, atingindo US$ 48,6 milhões. Outro país com um forte crescimento é Taiwan, que ampliou de janeiro a maio em 1.444% suas vendas de sapatos para o Brasil. 
Fonte: http://www.estadao.com.br/

Disney quer expandir sucesso de série de animação


Você se lembra dos primeiros dias do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada - antes dos contratos para parques temáticos, dos filmes e das imensas campanhas de marketing? Na época, tratava-se apenas de um desenho animado de premissa absurda que de algum modo conquistou uma audiência leal na televisão.
Com base nesse critério, seria possível dizer que Phineas and Ferb, uma série da Disney, é o novo Bob Esponja. O desenho animado do Disney Channel sobre dois irmãos adotivos e seu ornitorrinco de estimação se transformou em grande sucesso de audiência junto ao público infantil. Será que a máquina da Disney se provará capaz de transformá-lo em um gigante do marketing de dimensões comparáveis às atingidas pela turma de Bob Esponja?
Não será por falta de esforço que não o fará.
A Disney decidiu adotar um esquema mais agressivo de promoção para Phineas and Ferb, nos últimos meses. Os personagens do desenho tiveram versões fantasiadas acrescidas à Disneylândia, e cartazes do desenho animado decoram alguns dos quiosques no parque. Pela metade de junho, o primeiro grande esforço de marketing do programa estará em curso, com produtos da série lançados em algumas das maiores cadeias de varejo de massa norte-americanas - Wal-Mart, Kmart, Kohl's, J.C. Penney, Target -, e em breve surgirá uma revista mensal. Além disso, a Kraft adquiriu uma licença para os personagens Phineas Flynn e Ferb Fletcher nos produtos de sua linha Macaroni and Cheese (os primeiros dos quais chegarão aos supermercados em 2011).
"Temos a capacidade de identificar propriedades e tendências emergentes que estão capturando a atenção da garotada - qual seria a licença mais procurada, o que está por chegar ao sucesso, e Phineas and Ferb certamente atende a essa descrição", disse Lisa Harnisch, vice-presidente da cadeia de loja de brinquedos Toys R Us.
A Disney está especialmente interessada em expandir a audiência masculina do desenho, e por isso vem trabalhando junto a ligas e equipes esportivas (entre as quais os Los Angeles Dodger, no beisebol), para que integrem os personagens aos vídeos exibidos em seus estádios e aos seus esforços de marketing. A NBA usou uma das canções do desenho Squirrels in My Pants, combinada a vídeos de seus jogos, para promover seus playoffs recentemente encerrados.
E, é claro, haverá um novo pico de conteúdo relacionado a Phineas and Ferb disponível dentro de pouco tempo, incluindo um filme para TV. Uma potencial série derivada envolveria as Fireside Girls, uma turma de bandeirantes que muitas vezes ajuda os meninos do desenho em suas aventuras. A Disney está trabalhando também em um programa de entrevistas com participantes reais, no qual os dois irmãos (em forma de desenho animado) entrevistariam celebridades.
Phineas and Ferb, criado por Don Povenmire e Jeff Marsh, os dois veteranos de outras séries de animação como Os Simpsons e Family Guy, demorou 16 anos a chegar à televisão. Os dois foram informados repetidamente de que a ideia - divulgada por dois curta -metragem de 11 minutos que contavam cada qual três históricas, entrelaçadas no final - era complicada demais para que as crianças conseguissem acompanhar. Cada episódio inclui, também, uma canção original.
"É justo admitir que se trata de um programa um pouco assustador, se comparado com aquilo que existe no mercado", diz Marsh, conhecido pelo apelido Swampy. "A Disney, por exemplo, jamais havia produzido um programa desse tipo", acrescentou, em referência à intenção de criar episódios roteirizados em forma de desenhos, ou storyboards, em lugar de textos.
"Nós batalhamos o máximo possível, desde o começo, para não diluir a ideia", disse Povenmire. ¿Não nos incomoda, na verdade, que uma piada seja complicada demais para que uma criança compreenda - haverá nova piada dali a cinco segundos. Só o que queremos é que as crianças não mudem de canal".
O estilo de animação dos personagens também é incomum. A cabeça de Phineas é um triângulo e a de Ferb é um retângulo. Cada episódio gira em torno de projetos estapafúrdios criados pelos dois irmãos a fim de evitar o tédio que sentem nas férias de verão. Eles usaram uma máquina de sorvete para criar uma rampa de esqui no quintal de casa, em um episódio. Em outro, enviam um submarino miniaturizado para navegar no sistema digestivo da irmã.
A Disney vem enfrentando dificuldade nos últimos anos a fim de ganhar ímpeto no mercado de desenhos animados para TV. Conseguiu algum resultado no mercado pré-escolar com programas como Handy Manny eMickey Mouse Clubhouse. Mas sucesso como o conquistado por Bob Esponja, um desenho que encontra espaço na cultura mais ampla e atrai tanto adultos quanto crianças, não foi possível para a companhia até o momento.
Bob Esponja é há muito o desenho animado de maior sucesso na televisão, produzido pela Nickelodeon, uma grande rival, e por isso está na mira da Disney. Em recente feira de licenciamento de marcas em Las Vegas, Marsh divulgou os muitos resultados positivos conquistados por Phineas and Ferb nos índices de audiência, e encerrou sua palestra com um triunfante "e, sim, nós derrotamos Bob Esponja".
Determinar se essa declaração procede depende da maneira pela qual os números do Nielsen sejam interpretados. No entanto, em 2009, Phineas and Ferb foi a série de animação mais assistida entre as crianças dos seis aos 11 anos.
Bob Esponja continua a manter firme liderança junto a uma audiência mais ampla, a das crianças dos dois aos 11 anos, de acordo com a Nickelodeon. "A matemática deles é enganosa", disse David Bittler, porta-voz da Nickelodeon. "Tanto Bob Esponja quanto quatro outras de nossas séries tiveram audiência superior à daquele desenho este ano".
Os executivos da Disney disseram que tentaram adotar uma abordagem lenta e firme para transformar a série lançada em 2007 em um dos pilares de sua programação e marketing. Phineas and Ferb passa tanto no Disney Channel quanto no Disney XD.
"Era como tocar um guardanapo com a ponta de uma caneta: quando você a deixa parada lá, primeiro surge uma pequena mancha de tinta, que começa a se espalhar", disse Gary Marsh, presidente de entretenimento e vice-presidente de criação do Disney Channel Worldwide. "Não é uma boa ideia comercializar demais uma boa ideia quanto está sendo lançada", continuou. "Se as pessoas descobrirem o produto sozinhas, primeiro, sentirão um senso de propriedade maior".
As canções provaram ser um dos mais importantes elementos da série. Fazer com que uma canção se fixe na memória das crianças pode ser o primeiro passo para a imortalidade ¿basta recordar a canção tema de Os Flintstones. Para um episódio em produção, Jeff Marsh e Povenmire conseguiram que Chaka Khan e Clay Aiken gravassem um dueto.
A música também ajuda a distribuir o conteúdo pela Web em modo viral, especialmente entre os estudantes universitários.
"Eu honestamente estava perdendo a esperança quanto aos desenhos animados, porque os novos pareciam todos sacanas ou mal humorados", disse Kirstie Barlow, 19, universitária cujo canal no YouTube sobre a série conta com 11 mil assinantes. "O desenho é divertido porque tem um humor inteligente. Não sinto que meus neurônios estão morrendo quando o assisto".
Fonte: http://diversao.terra.com.br/tv

Máquina de fazer cópias em papel completa 50 anos


Existe coisa mais analógica do que uma máquina de Xerox? À primeira vista, você pode pensar que cópias em papel não têm a ver com a era digital. Mas têm.
Na semana passada, completaram-se 50 anos que a Xerox 914, a primeira máquina comercial, começou a ser vendida. E, com ela, pela primeira vez as pessoas tiveram a oportunidade de duplicar, copiar e desagregar conteúdo de forma barata e simples. A revista Atlantic diz que o modelo "foi um dos catalisadores da era da informação". Um livro poderia ser reproduzido inteiro ou em partes, quantas vezes fosse preciso, do jeito que o leitor quisesse.
A reprodutibilidade pode ser banal hoje, mas há 50 anos foi revolucionária - tanto que trouxe algumas questões que ainda não foram resolvidas. Direitos autorais, por exemplo.
A marca completou 45 anos de Brasil na mesma semana. E, mais do que facilitar o cotidiano em escritórios (seu propósito inicial), a Xerox é capital para a educação. O Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP constatou que a compra da bibliografia pedida nos cursos comprometeria quase toda a renda familiar. A questão foi uma das catalisadoras da reforma da Lei de Direitos Autorais. O MinC deve mexer na lei atual e permitir cópias para fins educacionais. A questão partiu do papel - se estendeu também para o meio virtual.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com