Um novo método desenvolvido no MIT copia o mecanismo de organismos que constroem conchas e pode ser nova maneira de aprisionar dióxido de carbono e diminuir os problemas do Efeito Estufa aumentado pela ação humana.
Em uma época em que o aquecimento global se tornou conhecido e divulgado, muitos pesquisadores tentam fazer a sua parte para diminuir os efeitos do efeito estufa no planeta. Exemplos são os projetos de pesquisadores de Liverpool, que desenvolveram a água seca, e dos laboratórios Sandia, que fizeram uma máquina que transforma dióxido de carbono em combustível.
A tarefa é, sem dúvida complicada, principalmente em grande escala. Talvez por isso, a engenheira do MIT – Massachussets Institute of Technology, Angela Belcher, pense em transformar CO2 em tijolos de construção.
Para isso, Belcher e seus alunos de graduação modificaram os genes de um tipo de levedura de fermento de pão, para que expressem características semelhantes a muitos organismos marinhos, que constroem conchas de carbonato de cálcio, conta o site PopSci. O dióxido de carbono é borbulhado em água e, então, combinado com íons minerais para produzir compostos sólidos. As enzimas do fermento ajudam no processo.
O interessante é que a descoberta pode ajudar de duas formas, retirando CO2 da atmosfera e diminuindo as quantidade do gás que são emitidas na fabricação de tijolos.
O site PopSci ainda lembra que Belcher e seus alunos não foram os primeiros a conseguir transformar moléculas de CO2 em sólidos, mas foram os primeiros a provar que é possível utilizar um processo biológico.
De acordo com a pesquisadora, cada 0,5 kg de CO2 utilizado pode gerar cerca de 1 kg de carbonato. Assim, caso o processo possa ser reproduzido em grande escala, pode ser uma ótima medida para aprisionar moléculas de dióxido de carbono – na excelente razão de 2:1 – e, ao mesmo tempo, ajudar na construção civil.
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