quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedras decorativas pedem registro de Denominação de Origem no INPI


Três pedidos de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem (DO), foram depositados no INPI ontem, dia 23 de junho: Região Pedra Carijó-Paduana; Região Pedra Madeira-Paduana; Região Pedra Cinza-Paduana. As pedras, utilizadas para revestimento, são produzidas em três áreas do Noroeste Fluminense, estudadas e delimitadas pelo Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ). No total, a região possui cerca de 170 produtoras, incluindo desde a extração até o beneficiamento do produto.
Segundo João Batista Lopes, Presidente do Sindicato de Extração e Aparelhamento de Ganaisses no Noroeste do Estado do RJ, o pedido de IG é importante porque “além da identificação legal da pedra, valoriza o produto no mercado interno e externo”. Atualmente, as pedras já são exportadas para outros países da América do Sul, Estados Unidos, Europa e México. Além do Presidente do Sindicato, estiveram presentes no momento do depósito do pedido no INPI mais dois representantes do Sindicato, representantes do DRM-RJ, consultores do Sebrae e da Redetec (Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro). Os pedidos, que envolveram todas estas instituições, levaram cerca de dois anos para ficarem prontos.
De acordo com a Coordenação-Geral de Outros Serviços da Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros, área responsável pelo serviço de Indicação Geográfica  no INPI, tem crescido o interesse pelo serviço de Indicações Geográficas: desde 2008, o número de pedidos tem aumentado, sendo que em 2010 este já é o quarto depósito.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/noticias

Lipitor é a nova prioridade das farmacêuticas para genéricos

A queda de patentes de importantes princípios ativos internacionais está transformando o mercado brasileiro. A Pfizer confirmou a informação de que fechou uma parceria com o laboratório brasileiro Eurofarma para lançar uma versão do Lipitor, medicamento usado no combate ao colesterol que deve ter queda de patente a partir de dezembro. A ideia da empresa é proteger os medicamentos que vão perdendo patente.

Neste momento, as indústrias farmacêuticas se mobilizam para produzir e vender o genérico do Viagra, destinado a disfunção erétil, a um preço reduzido. Logo que perdeu a patente do princípio ativo do Viagra, o Sildenafil, no dia 20 de junho, a multinacional assumiu uma postura agressiva no mercado, reduzindo o preço do medicamento em 50% .

As farmacêuticas que atuam no segmento de genérico estão "correndo" para colocar no mercado o produto com preço 35% mais barato do que o novo valor anunciado pela Pfizer. Hoje, o valor médio do medicamento é de R$ 15.

A empresa brasileira Germed, holding da EMS, "saiu na frente" e colocou o genérico do Viagra nas prateleiras na semana passada. A holding investiu cerca de R$ 20 milhões em pesquisa para o lançamento do medicamento. "Até o final deste ano, o volume do medicamentos baseados no Viagra deve ser triplicado, porém em valor deve ficar inferior ao que era obtido anteriormente" , afirma o diretor presidente da Germed, José Cosme dos Santos.

Tanto a Teuto quanto a Medley também devem colocar seus genéricos do Viagra nas ruas no segundo semestre deste ano.

A Geolab prevê o lançamento do seu Viagra no segundo semestre de 2011, data em que lançará também o genérico do Lipitor.

O laboratório Sandoz preferiu não dar informações sobre preço ou data de lançamento. A empresa recebeu dois registros de medicamentos que contêm Sildenafil: um é para produção de genérico, e o outro, para fabricação de um similar.

A Eurofarma, uma das maiores indústrias farmacêuticas do País, não tem definição quanto à fabricação do genérico do Viagra e por enquanto não comenta o assunto.

O grupo da EMS é o único laboratório autorizado a colocar o Viagra genérico em farmácias. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o grupo detém oito registros de versões do Viagra: quatro para genéricos e quatro para similares.
Com o fortalecimento do setor farmacêutico em 2010, as indústrias investem em lançamentos e em expansão. O laboratório brasileiro Teuto, por exemplo, deve lançar ainda este ano 100 medicamentos. Atualmente a empresa investe 7% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos.

Em 2009 a Teuto faturou por ano em média R$ 300 milhões. "Para todos os produtos que sofreram com a queda de patentes teremos um genérico. Dentro da companhia contamos com um projeto chamado Projeto Patente - um grupo de pesquisa para avaliar todas as patentes que vão cair", explica o gerente de Marketing da Teuto, Aurélio Ramos.

A indústria farmacêutica Germed prevê o lançamento de 15 medicamentos este ano, expansão de linha e aquisição de uma nova marca. Em 2009, a Germed faturou R$ 193 milhões. Este ano o objetivo é ultrapassar a marca de R$ 300 milhões. Em média, a companhia investe entre R$ 10 a R$ 15 milhões para o desenvolvimento de cada medicamento. "Vamos lançar todos os genéricos que terão queda de patente. Por questões estratégicas, não falamos de datas ainda", explica o diretor presidente, José Cosme dos Santos.

No próximo semestre, a Germed também vai às compras e anuncia que deve fazer uma aquisição. "Queremos comprar uma companhia que atue no ramo farmacêutico, porém em segmentos diferentes daqueles em que já atuamos. Por exemplo, endocrinologia, oftamologia, e dermatologia", enfatiza o porta-voz.

A Eurofarma adquiriu no final da semana passada a indústria farmacêutica Gautier, a sétima maior indústria farmacêutica uruguaia, que atua também no Paraguai e na Bolívia.

A queda de patente de importantes princípios ativos internacionais está transformando o mercado brasileiro. A Pfizer confirmou a informação de que fechou uma parceria com o laboratório brasileiro Eurofarma para lançar uma versão do Lipitor, medicamento usado no combate ao colesterol a queda de cuja patente deverá ocorrer a partir de dezembro. A ideia da empresa é proteger os medicamentos que vão perdendo patente.

Neste momento, as indústrias farmacêuticas se mobilizam para produzir e vender o genérico do Viagra, destinado a disfunção erétil, a um preço reduzido.

Logo que perdeu a patente do princípio ativo do Viagra, o Sildenafil, no dia 20, a multinacional assumiu uma postura agressiva no mercado, reduzindo o preço do medicamento em 50%.

Fonte: http://www.dci.com.br/noticia

Seae recomenda fusão de Sadia e Perdigão com restrições

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) enviou parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no qual recomenda a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods, mas com restrições.

No parecer, a Seae observa que a operação "resulta em concentrações significativas em diversos mercados relevantes de oferta de carne in natura e produtos industrializados".

O órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda, destaca a elevada concentração da Brasil Foods na oferta de carne de peru in natura e de produtos como pizza congelada, presunto, salame, hambúrger, empanados de frango, linguiças defumadas, margarinas, entre outros.

A Seae propôs ao Cade duas alternativas para reduzir a concentração da empresa nesses mercados, "que podem ser usadas cumulativamente ou de forma associada, dependendo das especificidades de cada mercado relevante".

A primeira alternativa prevê o licenciamento de uma das marcas principais - Perdigão ou Sadia - por um período mínimo de cinco anos, além da venda de um conjunto de fábricas e unidades de abate, correspondentes à participação de mercado detida pela marca objeto do licenciamento.

Na segunda opção, a Seae sugere a venda conjunta das marcas Batavo, Rezende, Confiança, Wilson, e Escolha Saudável, acompanhada da venda de um conjunto de ativos produtivos equivalente à participação de mercado detida pelas marcas. 

Nas duas alternativas, a Seae recomenda a venda de ativos de abate de frango no Mato Grosso e de perus no Paraná, incluindo as respectivas carteiras de produtores integrados de frangos e perus.

No caso do segmento de margarinas, a secretaria indica a venda das marcas Doriana, Claybom e Delicata e das respectivas fábricas. Além disso, ela sugere a adoção de "medida comportamental", nla qual a empresa deve submeter ao Cade suas promoções no segmento de margarinas.

Leia mais: http://www.valoronline.com.br/?online/empresas