quinta-feira, 24 de junho de 2010

Reforma do sistema de concorrência aguarda Senado


BRASÍLIA - O governo Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de terminar sem que tenha sido aprovado o projeto de lei que ajudaria a reduzir fortemente o chamado "custo Brasil" nas fusões entre grandes empresas, como Itaú e Unibanco e Sadia e Perdigão. Trata-se da reformulação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), cujo principal ponto é fazer com que negócios desse porte sejam analisados antes de ocorrer - e não depois, como é hoje. O texto aguarda votação no Senado.
O problema da avaliação posterior é que o órgão responsável pela análise, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pode mandar desfazer negócios, como ocorreu na compra da Garoto pela Nestlé. A decisão está agora nas mãos da Justiça. Pode, ainda, determinar que a empresa venda parte de seu negócio. Assim, as fusões ficam numa espécie de limbo enquanto o Cade não dá a decisão final.
A insegurança jurídica em torno das operações é apontada pelo próprio presidente do Cade, Arthur Badin, como um fator que eleva o chamado custo Brasil. Outro problema é que, nos casos de maior impacto, é celebrado o Acordo Provisório para Reversibilidade da Operação (Apro), no qual as envolvidas são impedidas de adotar vários atos administrativos, como demitir ou fechar unidades. "Elas não têm ganhos de sinergia", queixa-se um advogado da área. Durante os meses ou anos em que o negócio fica em análise, não se pode eliminar estruturas duplicadas nas empresas.
O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e analisado por cinco comissões do Senado. No final de 2009, esteve prestes a ser votado no plenário da Casa, encerrando sua tramitação. No entanto, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) apresentou cinco emendas, a pedido do Ministério da Fazenda. "O trâmite normal é as emendas passarem por toda a via-crúcis das cinco comissões", disse Badin. "Se tiver de se arrastar por todas essas comissões, não tem decisão neste ano." 
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/

Cópia do Viagra se chama Ah-Zul


O grupo EMS, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do País, escolheu os nomes das cópias do Viagra que coloca no mercado com o fim da patente do medicamento da americana Pfizer.
Um dos remédios contra impotência sexual do único fabricante até agora habilitado a lançar versões idênticas ao Viagra será comercializado com a marca Ah-Zul, segundo apurou o iG.
O nome faz uma alusão não só a cor pela qual pílula original é conhecida como também traz uma interjeição com inúmeros significados. Segundo o dicionário Houaiss, a palavra “ah” exprime alegria, surpresa, ironia e decepção.
Demais marcas
A marca Ah-Zul fará parte da linha Legrand do grupo EMS, cujo foco é destinado ao público de menor renda.
O grupo EMS é o único laboratório apto a colocar cópias do Viagra no mercado brasileiro. O grupo, que trabalha com inúmeras linhas de produtos, obteve oito registros de versões do Viagra na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – quatro delas para o lançamento de medicamentos genéricos e outras quatro para remédios similares.
Além do nome Ah-Zul, o grupo EMS obteve o registro de três outras versões similares do Viagra. Na linha própria do EMS, uma das marcas registrada é Sollevare, que em italiano significa “levantar”.
A outra, de propriedade da linha Sigma Pharma, chama-se Suvvia, que, também do italiano, significa “venha”. A marca que será comercializada pela linha Germed chamará Vasifil.
Propaganda proibida
Em um mercado onde a propaganda ao grande público não é permitida, os laboratórios buscam formas criativas de atingir os pacientes.
A Cristália, laboratório brasileiro que detém a patente de um medicamento contra impotência sexual, lançou em 2008 o Helleva. A marca pode indicar tanto o significado fonético de ascensão como suscitar uma contração entre as palavras “Hell” (inferno, do inglês) e “Eva” (mulher).
No Brasil, os laboratórios não podem fazer comerciais de medicamentos vendidos apenas sob receita médica ao grande público para evitar a automedicação. A propaganda tem de ser dirigida exclusivamente ao médico, que diagnostica o problema e receita o medicamento, segundo a legislação brasileira.
Desde 2003, a Anvisa proibiu também a propaganda da categoria de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil numa época em que foram lançado os primeiros concorrentes do Viagra como o Cialis, da Eli Lilly, e o Levitra, da Basf, ambos protegidos por patente.
Na ocasião, Pelé, o rei do futebol, era o garoto-propaganda do Viagra, mas dizia, nos comerciais, não utilizar o remedinho azul. Mas faria uma exceção caso precisasse.
Fonte: -http://economia.ig.com.br/empresas/industria/-

Inovação e tecnologia como alavancas para o Brasil


O Brasil vem saindo da condição de país emergente para a condição de candidato a potência econômica. Esta declaração vem sendo feita por diversos estudiosos econômicos do mundo todo, como Jim O"Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs.
Para que o Brasil se torne potência, porém, será necessário que alcance diversas condições, como a capacidade de DOMINAR tecnologias, sejam, biológicas, energéticas e computacionais.
Capacitar-se a desenvolver tecnologias inovadoras é, com certeza, uma das verticais dessa grande meta.
Estar na vanguarda da INOVAÇÃO, então, será o requisito para garantir a sustentabilidade de uma nação como potência econômica.
Segundo o (WIPO) World Intellectual Property Organization, o Brasil, em quatro anos praticamente dobrou o número de patentes de empresas nacionais registradas no mundo. Isso representa ainda, apenas 0,3% dos registros internacionais, totalizando 480 patentes.
O que falta ao Brasil? VONTADE.
O Brasil tem pontuais problemas de violência que, com bom senso e generosidade, poderão ser sanados. Diferente do Japão, com avassaladores terremotos. Diferente da China, com uma população gigantesca, ao contrário do nosso país, o que reduz a necessidade de investimento de combater a pobreza extrema. E a Índia, com o constante ataque dos terroristas e separatistas locais.
O que falta ao Brasil? ATITUDE.
Estamos atravessando um momento único em que podemos acelerar o processo de desenvolvimento tecnológico e potencializarmos o crescimento no ranking de registros de patentes.
Acredito que devemos por uma "lupa no detalhe", quando falamos de duas outras economias que estão crescendo, sustentadas em parte no desenvolvimento de tecnologias e inovação e, já concorrem com países membros do G7, estou falando do Japão e da Coreia.
Estas nações alcançaram o SUCESSO devido aos baixos preços oferecidos, este fato é relevante. Entretanto, atualmente estas nações são consideradas padrão quando se fala em qualidade, tratam-se de países que exportam produtos qualificados e entram no cenário de fornecedores de excelência.
O Brasil tem como meta alcançar o crescimento, portanto o modelo de escolha e a técnica como parte da decisão, devem ser o que chamo de: VAC - Vontade, Atitude e Ciência.
*Colaborador do Projeto Zomo que analisa como o País pode concretizar-se como potência econômica do futuro próximo e o que falta para isso.
Fonte: -http://www.resellerweb.com.br/noticias/-