quinta-feira, 17 de junho de 2010

China revisa medidas anti-dumping sobre hidrato de hidrazina importado


A China começou a revisar as medidas anti-dumping impostas em 2005 sobre o hidrato de hidrazina importado do Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e França, revelou hoje o Ministério do Comércio.
O ministério examinará a possibilidade de se continuar aplicando as medidas caso o dumping não termine, afirmou a entidade em uma declaração divulgada em seu site.
Os produtores chineses de hidrato de hidrazina fizeram uma solicitação para a revisão das medidas anti-dumping em 6 de abril, assinala a declaração, acrescentando que a revisão será concluída dentro de 12 meses.
Em junho de 2005, o ministério impôs impostos anti-dumping de 28% a 184% sobre o hidrato de hidrazina importado do Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e França por um período de cinco anos.
O hidrato de hidrazina é uma substância química bruta amplamente utilizada na produção de pesticidas, medicamentos, tintas, combustível de foguete e explosivos.
Fonte: http://portuguese.cri.cn

Monsanto é acusada de manipular informação sobre a toxicidade de seus produtos


Monsanto foi acusada pelo governo brasileiro por manipular a informação sobre a toxicidade de seus produtos. Em caso de perder o caso, a Monsanto vai pagar US $ 850.000 para o governo do país como compensação. A empresa faturado cerca de 8.000 milhões de euros durante o ano passado. A Legislação em 71 países em que opera não exclui a empresa para enfrentar o processo, pagamento de multas e "reparações" e continuar a maximização do lucro.
Por mais de 100 anos, a Monsanto tem vários produtos no mercado com toxicidade comprovada. Um deles, bifenil polivinil, mais conhecido como PCB, é considerada pelas Nações Unidas como um dos poluentes mais nocivos aos seres humanos. Seu uso é proibido em todo o mundo, mas a 70 foi prorrogada para uso no setor de agroquímicos. Assim, está presente no corpo da água ao redor do planeta.
A exposição a este produto tem tido efeitos negativos sobre a saúde humana. Os estudos não são conclusivos dos danos à população. Nunca aparece um diretor de Monsanto no tribunal. Eles sempre pagam uma indenização sem interromper as suas linhas de produção.
 
Hoje, a Monsanto tem uma política comercial focada na produção de recursos e insumos agrícolas. Apesar de ser uma empresa química, é definida como uma empresa do sector da agricultura. "A população mundial está crescendo, e para acompanhar o ritmo de crescimento da população, os agricultores devem produzir mais alimentos ao longo dos próximos cinqüenta anos do que durante os últimos 10 mil", diz o site.
 
Nos últimos anos, a Monsanto tem-se centrado na produção de patentes e de terapia genética em sementes que o torna resistente. O principal componente desses herbicidas, é o glifosato. A comunidade científica internacional argumenta que o impacto do glifosato é muito negativo para a população e o ecossistema. 
A modificação genética de alimentos pode ser entendido como uma forma de resolver os problemas da fome no mundo. Mas o trabalho da Monsanto não é altruísta em tudo, tanto quanto a empresa tenta disfarçar suas intenções éticas. Os planos estratégicos vejamos uma clara intenção: tornar-se o monopólio das patentes de toda a produção a partir do uso do que tem sido chamado de "biotecnologia". O agricultor torna-se um fazendeiro. A produção deixa de ter valor local para se tornar uma fonte de abastecimento para as superestruturas de países desenvolvidos. A posse de patentes concedidas para a posição de uma multinacional dominante, abrangendo todas as fases da produção agrícola.
 
Desta forma, a Monsanto está em posição de ter, se ele pode ganhar o controle total do gene, a capacidade de bloquear o sistema agrícola internacional. A ameaça à biodiversidade e as ameaças aos povos são "efeitos colaterais" na corrida por um prêmio tão grande quanto o planeta inteiro. Um planeta que pode acabar por ser patenteado, planeta Monsanto.
Fonte:http://www.jornalfeirahoje.com.br/materia