quinta-feira, 3 de junho de 2010

Bayer CropScience e Dow AgroSciences assinam licenciamento mútuo: Produtores de todo o mundo terão mais opções de tecnologias para o algodão


Bayer CropScience e Dow AgroSciences assinam acordo global de licenciamento mútuo
São Paulo – A Bayer CropScience e a Dow AgroSciences, subsidiária em caráter integral da The Dow Chemical Company, chegaram a um acordo para o licenciamento mútuo de tecnologias voltadas para a cultura do algodão. Este beneficiará os cotonicultores por meio de acesso mais amplo a novos traits e tecnologias desenvolvidos por ambas as empresas. À medida que essas novas ferramentas chegarem ao mercado, os produtores terão mais opções e flexibilidade, além da oportunidade de obterem lavouras ainda mais produtivas.
A Dow AgroSciences receberá da Bayer CropScience licença para comercializar a tecnologia GlyTol™ de tolerância ao glifosato nas variedades PhytoGen®, sementes de algodão da Dow AgroSciences vendidas nos Estados Unidos, além de uma opção para licenciá-la em outros países logo que a Bayer CropScience obtiver aprovação regulatória para o GlyTol™.
A Bayer CropScience, por sua vez, receberá licença para comercializar a tecnologia de proteção contra insetos WideStrike® da Dow AgroSciences na América Latina, e a opção para licenciá-la em outros países logo que a Dow AgroSciences obtiver aprovação regulatória para o evento WideStrike®. Além disso, a Dow AgroSciences licenciou à Bayer CropScience nos Estados Unidos sua patente de algodão tolerante ao glifosato. Em 2004, a Dow AgroSciences recebeu direitos de patente dos EUA para resistência a glifosato em algodão.
O GlyTol™ é uma tecnologia proprietária desenvolvida pela Bayer CropScience que confere tolerância ao herbicida glifosato. Esta tecnologia dá à planta tolerância, durante todo o ciclo da cultura, a aplicações dos herbicidas à base de glifosato, oferecendo assim aos produtores flexibilidade para suas escolhas com relação a tecnologias e herbicidas que utilizarão.
O WideStrike® Proteção Contra Insetos, atualmente disponível comercialmente nos Estados Unidos e já liberado no Brasil pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), oferece proteção, em toda a planta e durante todo o ciclo, contra insetos que se alimentam do algodoeiro. Esta tecnologia utiliza dois eventos de resistência a insetos, que controlam de forma efetiva importantes pragas do algodoeiro, especialmente a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), a lagarta-da-maçã (Heliothis virescens), a lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella) e a curuquerê (Alabama argillacea).
O presidente e CEO da Dow AgroSciences, Antonio Galindez, declarou: "Este acordo demonstra mais uma vez o significativo e duradouro compromisso da Dow AgroSciences com o mercado do algodão e estamos muito satisfeitos por trabalhar em conjunto com a Bayer CropScience. Por meio da combinação dessas tecnologias de ponta, como o WideStrike® Proteção Contra Insetos e o GlyTol™, produtores de todo o mundo terão mais opções para melhorar sua produtividade, o que ilustra o nosso compromisso com soluções inovadoras para os cotonicultores".
"Nosso acordo com a Dow AgroSciences para licenciar a tecnologia WideStrike® Proteção Contra Insetos na América Latina demonstra o forte compromisso da Bayer CropScience com os cotonicultores latino-americanos. Este é um grande passo à frente em nossos esforços para oferecer soluções cada vez mais integradas aos cotonicultores desse importante mercado, que inclui nosso excelente germoplasma FiberMax®, a tecnologia tolerante a herbicidas LibertyLink™, lançada recentemente no Brasil, além de uma grande variedade de produtos de proteção de cultivos. Isso também confirma a nossa posição como forte fornecedor de tecnologia", afirmou Dr. Joachim Schneider, head da unidade de negócio BioScience da Bayer CropScience.
Os aspectos financeiros e outros detalhes da transação não foram divulgados.
Perfil- O Grupo Bayer é uma empresa global cujas principais atividades são focadas nas áreas de cuidados de saúde, nutrição e materiais de alta tecnologia. A Bayer CropScience AG, subsidiária da Bayer AG e com faturamento anual em torno de EUR 6.5 bilhões (2009), é uma das líderes na área de ciências agrícolas voltada para os segmentos de Proteção de Cultivos, Sementes e Traits e Controle de Pragas Não-Agrícolas. A empresa oferece uma excelente gama de produtos e extensivos serviços de apoio tanto para o desenvolvimento de uma agricultura moderna e sustentável como para aplicações na área de saúde ambiental. A Bayer CropScience conta com uma força de trabalho global de 18.700 mil colaboradores e está presente em mais de 120 países. No Brasil, conta com mais de 900 colaboradores, uma instalação industrial em Belford Roxo (RJ) e um Centro de Pesquisa e Inovação no Estado de São Paulo.[www.press.bayercropscience.com].
Perfil- A Dow AgroSciences LLC, com base em Indianapolis, Estado de Indiana, nos Estados Unidos, é uma empresa de primeira linha de produtos para a agricultura, oferecendo soluções agroquímicas e biotecnológicas inovadoras em todo o mundo. A empresa, subsidiária em caráter integral da The Dow Chemical Company, tem volume de vendas de US$ 4,5 bilhões por ano. [www.dowagro.com]
Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Café: Oeste da Bahia se prepara para a 1ª Indicação Geográfica

O Brasil avança a cada dia em novos produtos registrados, mas no momento, poucos estão aprovados com reconhecimento de procedência 

Por trás da IG (Indicação Geográfica) está envolvida a marca de um produto, a qual expressa a origem e os padrões de qualidade do mesmo.

Sobre o assunto, o Brasil avança a cada dia em novos produtos registrados, mas no momento, poucos estão aprovados com reconhecimento de procedência.
Para o Oeste da Bahia, o café deverá ser o primeiro a receber este reconhecimento. Por ser dotado de condições singulares no modo de produção, o interesse é valorizar tal perfil do café arábica da região, conferindo-lhe um registro oficial de como e onde é produzido.
Numa iniciativa da Abacafé - Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia, entidade que congrega cafeicultores da região do Cerrado da Bahia, juntamente com a Fundação Dom Cabral, uma das principais escolas de negócios do mundo, concluíram que o trabalho pela Denominação de Origem será a nova matriz promocional deste café.
Evento
Para traduzir melhor o que é este processo, no próximo dia 7 de junho, a Abacafé e a Fundação Dom Cabral promoverão o primeiro seminário sobre Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães/BA. Na ocasião, serão apresentadas experiências de quem já passou por esta etapa, no caso do “Café do Cerrado”, uma vez que o evento contará com a presença de José Augusto Rizental, Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.
Para Glauber de Castro, presidente da Abacafé, o interesse é promover uma nova união dos envolvidos com a atividade e um seminário desta natureza contribuirá para expor o que o setor terá que fazer diante deste novo propósito.
O Oeste da Bahia produz cerca de 600 mil sacas de café e grande parte é destinada ao mercado internacional, o que eleva a necessidade de atender padrões de produção e qualidade cada vez mais modernos e exigentes. Mais detalhes sobre o café da região estão disponíveis no site www.abacafe.org.br
Fonte: http://www.revistacafeicultura.com.br