sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Marabraz compra a marca Mappin em Leilão


Rede de lojas móveis anuncia a aquisição dos direitos de uso da tradicional marca de varejo


A rede de lojas de móveis Marabraz é a nova dona dos direitos de uso da marca Mappin, um dos grupos de varejo de maior sucesso do Brasil, que fechou suas lojas e encerrou suas atividades totalmente no ano de 1999.
Por meio de um comunicado enviado à imprensa, a Marabraz informa ter adqurido em leilão todos os direitos sobre a marca Mappin. O texto também informa que "a política de implantação da nova rede está sendo estabelecida e que a sua gestão será feita de forma absolutamente independente das lojas Marabraz.
A reportagem de 
M&M Online apurou, entretanto, que a diretoria da rede de lojas de móveis ainda não decidiu os caminhos que irá trilhar para antiga marca de varejo. Os dirigentes da Marabraz estão em uma fase de estudo, para avaliar o potencial da marca e a melhor maneira de situá-la no atual cenário do mercado varejista.
Com um total de 130 lojas espalhadas pelo Estado de São Paulo, a Marabraz é considerada um dos principais nomes dos negócios de móveis e de artigos para o lar no Brasil. A companhia esteve presente na mídia de forma intensa nos últimos anos, com a inserção constante de campanhas que divulgavam suas ofertas e promoções. A exposição na grande mídia, entretanto, foi diminuindo nos últimos meses. Os últimos trabalhos publicitários feitos para o anunciante foram assinados pela agência 141 Newport.
Caso resolva retomar as atividades do Mappin, a Marabraz pode resgatar uma das mais tradicionais redes de departamentos do País, que por 86 anos atuou na comercialização de diversos tipos de produtos. A sede da companhia era localizada no centro da cidade de São Paulo. Depois de ter enfrentado problemas em sua administração, a rede teve sua falência decretada em 99. Na ocasião, a marca Mappin pertencia ao empresário Ricardo Mansur. O fim da rede também significou o encerramento das atividades das lojas de departamentos Mesbla, que havia sido adquirida pelo próprio Mappin no ano de 1996.

Fonte: -http://www.mmonline.com.br-

Fato que marcou 2009: Fiocruz pretende produzir mais dois remédios antiAids , informa O Estado de S. Paulo

No decorrer do ano de 2009 a Agência de Notícias da Aids publicou as principais notícias relacionadas ao tema HIV/aids destacando o trabalho de ativistas, gestores públicos, jornalistas, médicos e especialistas. Selecionamos algumas, entre as principais notícias publicadas, nesta retrospectiva.
No primeiro trimestre de 2009, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a intenção do Brasil era produzir mais dos medicamentos antiaids, no entanto, ainda era cedo para falar em licenciamento compulsório (quebra de patente). Até o final do ano, deve começar a ser produzido o Tenofovir, antirretroviral que não tem patente no País.
Segundo o diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz, Eduardo Costa, o laboratório público deve entregar em março uma proposta ao ministério para o desenvolvimento das drogas. "O Tenofovir é mais urgente e, como não tem patente, pode ser produzido até o final do ano."
Com o Atazanavir será mais complicado. Além de ser patenteado pela Bristol-Myers, não existe fabricante do genérico. "A lei não impede a pesquisa e o desenvolvimento. Podemos ir nos preparando para quando cair a patente."
O Atazanavir representa um avanço no tratamento contra a Aids por dois motivos: é da classe dos inibidores da protease que pode ser tomado apenas uma vez ao dia (são dois comprimidos por vez) e, segundo pesquisas, não causa o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídios no sangue, ao contrário dos outros antirretrovirais de sua classe.
Por causa dessas vantagens, o Atazanavir tem sido indicado como uma das primeiras escolhas de tratamento para aqueles pacientes soropositivos que precisam tomar os inibidores da protease.
Em 2005, os pacientes enfrentaram uma crise no abastecimento de Atazanavir. Por alguns meses a droga deixou de ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por dificuldades de negociação do governo com o laboratório.



EFAVIRENZ
Para o ministro, o licenciamento compulsório do EFAVIRENZ, em 2007, foi importante porque mudou o padrão de relacionamento do governo com a indústria. Ele participou ontem da cerimônia de entrega do primeiro lote da droga, também parte do coquetel distribuído pelo Programa Nacional DST/AIDS.
Produzido pelo Farmanguinhos, o comprimido custará ao ministério R$ 1,35. O remédio era importado do laboratório Merck Sharp & Dohme e, desde a quebra da patente, passou a importar da Índia por R$ 1,07.
"Cada comprimido expressa um conjunto de capacidades técnicas, científicas e industriais de enfrentar um problema de saúde pública", disse o ministro, justificando o fato de o país pagar R$ 0,30 centavos a mais .

O primeiro lote entregue ontem foi de 2,1 milhões de comprimidos, que serão utilizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Até o final do ano, serão produzidas 15 milhões de doses, o equivalente a 50% da demanda nacional. A previsão é a de que até o final do ano que vem a Fiocruz seja capaz de suprir o mercado interno.
CRONOLOGIA
2005: em março, o governo pediu a empresas licença voluntária para a produção dos antirretrovirais Lopinavir/Ritonavir, Tenofovir e EFAVIRENZ, então responsáveis por cerca de 65% do custo do coquetel. Em maio, o então ministro da Saúde, Humberto Costa, alertou a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, de que o País poderia quebrar patentes para que o seu programa antiAids continuasse sustentável
2006: o ministério divulga que 81,6% dos gastos com medicamentos pagos pelo Programa Nacional de DST-AIDS são com antirretrovirais patenteados
2007: em maio, o governo quebra a patente do EFAVIRENZ. O presidente Lula ameaça fazer o mesmo com outros remédios que não tiverem "preço justo". Os Estados Unidos se opõem à medida, mas o Brasil consegue na Organização Mundial da Saúde a aprovação de uma resolução que estabelece a criação de uma estratégia internacional de acesso a remédios contra a AIDS e o apoio da agência aos países que queiram quebrar patentes de medicamentos
2008: em setembro, a Fiocruz anuncia a produção do genérico do EFAVIRENZ e o início dos estudos para o preparo do Tenofovir.
Fonte: O Estado de S.Paulo e -http://www.agenciaaids.com.br-