domingo, 3 de janeiro de 2010

No vaivém das marcas, três de bancos sumirão em 2010 - Unibanco, Real e Nossa Caixa


Ao longo de 2010, as marcas de três dos maiores bancos do País sairão de cena. O azul do Unibanco, o verde do Real e o vermelho da Nossa Caixa serão engolidos por seus novos controladores – respectivamente, Itaú, Santander e Banco do Brasil. Todo ano, marcas vêm e vão. O desaparecimento simultâneo dos nomes de três das maiores instituições financeiras do País mostra que mesmo os bilhões de reais em ativos e recursos sob administração não garantem a eternidade.
O Itaú-Unibanco não tem falado abertamente sobre o cronograma de extinção das agências com a fachada do Unibanco, mas a instituição já informou que esse processo ocorrerá ao longo do próximo ano. Nos comerciais, a cor laranja do Itaú tem predominado e os bonequinhos animados saíram de cena há tempos, dando espaço a pessoas reais. Não será, no entanto, um sumiço qualquer. Afinal de contas, o banco tem mil agências e 85 anos de vida. Como se trata de uma das marcas mais valiosas do País – e não apenas do setor financeiro –, esse sepultamento ganha ainda mais parcimônia, num processo lento.
Segundo pesquisa divulgada em maio pela consultoria BrandAnalytics / Millward Brown, a marca Unibanco valia R$ 1,7 bilhão no momento da
fusão, o que a deixava no lustroso nono lugar entre as marcas mais valiosas do País – a marca Itaú, na mesma pesquisa, apareceu na vice-liderança, avaliada em R$ 9,9 bilhões. Itaú e Unibanco anunciaram a união de suas operações em novembro de 2008.
Se uma marca como essa vale tanto, é de se perguntar: fazê-la desaparecer significa jogar dinheiro fora? “Não tem como afirmar que não há perdas, pois sempre há”, diz José Roberto Martins, administrador da GlobalBrands Consultoria  e professor em ciências da comunicação da
USP. “Mas um bom processo de transição ameniza a eliminação de uma marca”. Ainda assim, a decisão do novo grupo de trabalhar com uma única marca faz sentido, afirma Martins. “A marca Itaú se sobressai em relação à marca Unibanco”.
Fonte: -http://ultimosegundo.ig.com.br/perspectivas2010/2009-

Novo processo permite diminuição da sobretensão de Linhas de Transmissão Compensadas e recomposição mais rápida do sistema

Oportunidade de Mercado

O Brasil, devido à sua grande extensão territorial e pelo fato de as usinas geradoras estarem usualmente afastadas dos grandes centros consumidores, possui uma rede de transmissão vasta, atingindo quase 74.000 km. Devido à expansão do consumo de energia elétrica no país, cuja previsão é de 5,5% ao ano até 2017, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, a demanda pela construção de novas linhas e subestações deve crescer no mesmo ritmo.

Estado da Arte

O fenômeno físico responsável pelas sobretensões de manobra em Linha de Transmissão é a propagação das ondas eletromagnéticas ao longo das linhas. Os efeitos negativos causados por essas sobretensões podem ser consideravelmente reduzidos controlando-se a abertura e o fechamento dos contatos dos disjuntores de forma que a manobra seja realizada em um instante ótimo pré-determinado, tomando-se como referência as tensões nos disjuntores. Quando a tensão se torna muito alta ou durante a ocorrência de faltas, disjuntores desligam a linha de transmissão. Caso o religamento não seja feito no tempo e de forma correta, as sobretensões no sistema podem se tornar muito elevadas, podendo ocasionar defeitos em cascata.

Inovação Unicamp
A tecnologia da Unicamp trata de um procedimento que permite a redução das sobretensões resultantes da manobra de religamento trifásico de linhas de transmissão com ou sem compensação reativa. Tal procedimento é capaz de identificar a região ótima com antecedência e religar o sistema dentro deste intervalo de tempo, ocasionando sobretensões muito menores no restante do sistema elétrico e restaurando o sistema num tempo muito mais curto.
O próximo passo será incorporar o processo desenvolvido pelas pesquisadoras em um sistema de controle e proteção, para que possa ser testado em linhas de transmissão. Os testes preliminares serão executados através de simulações realizadas no PSCAD/EMTDC. A Inova Unicamp procura uma empresa parceira que se interesse em desenvolver a tecnologia e colocá-la no mercado.

Principais vantagens

Menor custo de implementação. Em relação aos resistores de pré-inserção, técnica comumente utilizada para resolver o problema, o processo desenvolvido na Unicamp é incluído no controlador do relé e, portanto, tem menor custo de implementação e manutenção.
Menor sobretensão e mais rapidez na restauração do sistema. Outros métodos comumente utilizados não são capazes de identificar as primeiras regiões de mínimo, produzindo sobretensões muito maiores. 

Fonte: -http://www.inova.unicamp.br-