segunda-feira, 31 de maio de 2010

Concorrência Desleal: Café vendido no País terá de seguir padrão mínimo evitando cafés com milho e palha.


Empresas que venderem o produto com impurezas e fora dos padrões serão multadas e terão a mercadoria recolhida
BRASÍLIA - O governo vai exigir padrão mínimo de qualidade para o café vendido no mercado interno. Empresas que venderem café com impurezas e fora dos padrões determinados pelo Ministério da Agricultura serão multadas e terão a mercadoria recolhida por fiscais.
A medida faz parte de uma ofensiva para acabar com a imagem difundida junto aos consumidores de que o melhor café produzido no Brasil vai para o exterior e o ruim é vendido no País. As mudanças poderão levar a aumento de preços de algumas marcas que vendem café mais barato, mas com alto teor de impurezas, como palha e milho.
Ao anunciar na segunda-feira, 24, o programa "Qualidade Global" para a bebida – a segunda mais consumida no Brasil atrás da água –, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, também prometeu para breve medidas de apoio ao setor cafeeiro para resgatar no exterior o "respeito" pelo café brasileiro que, segundo ele, foi "adulterado" por campanhas de marketing bem sucedidas de outros países produtores.
Rossi criticou diretamente a Colômbia, por vender café com nome colombiano, mas misturado ao brasileiro. "Temos de recuperar aquilo que é nosso de verdade. É feito lá um blend e reexportado como se fosse café colombiano para ter um over-price no mercado internacional . Isso é muito ruim", atacou. Para ele, as novas regras representam um marco para a indústria nacional e vão garantir um café de melhor qualidade na mesa do brasileiro. "Quem tem o melhor café do mundo não pode ter o mito que o bom café vai embora e aqui fica o ruim. Isso não é verdade".
As mudanças entrarão em vigor em fevereiro. Até lá, as empresas terão de se adequar aos padrões de pureza, umidade, acidez, adstringência e critérios de avaliação sensorial do café, como aroma, sabor, fragrância e sabor residual.
Instrução Normativa da Agricultura será publicada na terça-feira no Diário Oficial com porcentuais exigidos. Para ser vendido, o produto deverá ter, no mínimo, nota igual ou superior a quatro pontos numa escala de zero a dez. Além disso, o café produzido no Brasil ou importado poderá ter, no máximo, 1% de impurezas. A presença de umidade no grão torrado ou moído não poderá ultrapassar 5%. Um profissional especializado fará a prova da xícara, que consiste na degustação do produto. O Brasil é o maior produtor e exportador de café.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Almir José da Silva, o Brasil é o primeiro país a impor regras desse tipo e a elaborar um padrão de identidade e qualidade para a bebida, a exemplo do que os franceses fizerem para o vinho. "Os bons industriais serão premiados e os maus serão punidos", disse. A Abic adota há 20 anos selo de pureza e desde 2004 tem certificação de qualidade para seus associados.
Para o secretário de Produção do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, o café passará a ter preço justo ao inibir a concorrência desleal e forçar as empresas a oferecerem produto com um padrão de qualidade. "Eu não chamaria isso de aumento. É compatibilização de preço com a qualidade do produto". Segundo ele, empresas que oferecem café a preços aviltados por terem pior qualidade terão de se "enquadrar ou sumir do mercado".
Fonte: http://economia.estadao.com.br

Americanos criam a primeira célula viva de genoma sintético

Pesquisadores americanos conseguiram criar uma célula bacteriana viva cujo genoma é sintético, um avanço com múltiplas aplicações potenciais e que deve permitir compreender melhor os mecanismos da vida.
"Trata-se da criação da primeira célula viva sintética", explicou Craig Venter, criador do Instituto de mesmo nome e coautor da primeira sequenciação do genoma humano, revelada em 2000.
"Nós chamamos de sintético porque a célula se deriva totalmente de um cromossoma sintético, criado com quatro frascos químicos em um sintetizador químico, começando com a informação em um computador", explicou, classificando o êxito como uma "etapa importante científica e filosoficamente falando".
"Essa obtenção muda certamente minha visão da definição da vida e de seu funcionamento", acrescentou o pesquisador, cujos trabalhos são difundidos na revista Science.
"Isso se converte num instrumento muito poderoso para tentar desenhar o que esperamos da biologia e pensamos em uma gama muito ampla de aplicações", precisou.
Craig Venter havia anunciado em 2008 que conseguiu, com sua equipe, fabricar um genoma bacteriano 100% sintético pegando sequências de DNA sintetizadas para reconstituir o genoma completo da bactéria Mycoplasma genitalium.
Este genoma foi logo transplantado para outra bactéria, mas sem que esta pudesse funcionar.
Para criar uma célula controlada por um genoma sintético, os pesquisadores retomaram estas duas técnicas elaboradas em 2008.
O genoma que fabricaram é a cópia de um genoma existente, o da bactéria mycoplasma mycoides, mas com sequências de DNA adicionais para distingui-las.
Depois transplantaram este genoma sintético para outra bactéria, denominada mycoplasma capricolum, conseguindo ativar as células desta última.
Apesar do fato de que 14 genes foram apagados na bactéria receptora do genoma sintético, esta se parecia com uma bactéria mycoplasma capricolum.
"Apesar destas técnicas poderem se generalizar, a concepção, a síntese, a montagem e o trasplante de cromossomas sintéticos já não serão obstáculos para os progressos da biologia sintética", indica o estudo.
Segundo Craig Venter, agora os investigadores tentarão conceber algas capazes de capturar o dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa, e produzir novos combustíveis limpos.
Também há pesquisas em curso para acelerar a produção de vacinas, fabricar novas substâncias químicas, ingredientes alimentares e bactérias capazes de purificar a água.
"A habilidade de escrever rotineiramente a engenharia da vida levará a uma nova era da ciências e, com ela, a novos produtos e aplicações como biocombustíveis avançados, tecnologia de água limpa e novas vacinas e medicinas", assegurou o instituto em seu site, acrescentando que é necessário um diálogo intenso "com todas as áreas da sociedade, do Congresso até especialistas em bioética".
Em compensação, para Pat Mooney, diretro do ETC Group, organismo internacional privado de controle das tecnologias, com sede no Canadá, este trabalho é uma verdadeira "caixa de Pandora".
"A biologia sintética é um campo de atividade de alto risco mal compreendida e motivada pela busca de lucros", afirmou.
"Sabemos que as formas de vida criadas em laboratório podem se converter em armas biológicas e também ameaçar a biodiversidade natural", acrescenta em um comunicado.
A pesquisa foi financiada pela Synthetic Genomics, uma firma co-fundada por Graig Venter.
O Craig Venter Institute patenteou algumas das técnicas descritas nos trabalhos publicados na quinta-feira.

Fonte: https://www.inpi.gov.br

domingo, 30 de maio de 2010

Comércio teme os falsificados


Vendas de produtos esportivos pirateados aumentam perto da Copa do Mundo. Camisas, tênis, bonés e óculos estão no topo da lista

Rio - Falsificação de produtos esportivos é um problema que poderá aumentar a preocupação dos comerciantes em ano de Copa do Mundo. Nesse período, as vendas de artigos piratas crescem e lojistas sofrem com a concorrência desleal. Os campeões da pirataria são camisas, tênis, bonés e óculos. O Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) estima que as perdas em todo o mundo cheguem a R$ 800 bilhões anualmente. 
Rafael Belline, secretário-executivo da instituição, afirma que os maiores prejuízos são para os empresários legalizados e para a própria população. “Um grande problema é a sonegação de impostos. O governo deixa de arrecadar com a pirataria”, explica.
Belline comenta que os preços muito reduzidos dos produtos falsificados provocam concorrência desleal. “Quem é legalizado e arca com todos os custos e todos os impostos fica prejudicado. A pirataria vai minando quem trabalha na legalidade”, afirma o secretário-executivo da entidade.
A carga fiscal é grande sobre produtos licenciados. Em alguns casos, os impostos passam de 50% do valor do artigo. Para o consumidor não ser enganado nas lojas que vendem produtos piratas como se fossem originais, Belline aconselha a exigir sempre a nota fiscal. “A nota fiscal é a garantia da legalidade do produto que você está levando”, esclarece. 

Segundo o FNCP, a pirataria só pode ser combatida de forma coordenada. União entre governos, organizações marcas e vendedores autorizados é fundamental para coibir esse crime. Para denunciar irregularidades, o consumidor deve acessar o site
www.forumcontrapirataria.org e clicar no link ‘Clique-Denúncia’.
Fonte: http://odia.terra.com.br

sábado, 29 de maio de 2010

Avis busca franqueados no interior paulista


Locadora planeja expansão em cinco regiões do estado.
A Avis Rent a Car deu início a um amplo programa de expansão em cidades de médio e grande porte. A locadora, que prevê até 2012 a abertura de mais 60 franquias em todo o Brasil, está à procura de potenciais investidores franqueados no interior de São Paulo, com foco em cidades de grande concentração industrial. As regiões de Itu, Jundiaí, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Sorocaba estão entre as prioridades.
Com operações no Brasil há 34 anos, a companhia tem 123 unidades franqueadas, distribuídas estrategicamente pelas principais cidades e aeroportos do país, e administra frota superior a 22 mil automóveis. "Adotamos uma filosofia de licenciamento de território exclusivo para que o investidor explore todas as oportunidades em sua região, seja para terceirização de frota ou locações de curto prazo (diária e mensal)", destaca Jon Aboitiz, diretor de franquias e expansão da Avis Rent a Car.
Segundo o executivo, as franquias são interligadas online com todos os países operados pela marca, por meio das centrais mundiais de reservas. O pacote de franquia inclui também estudo de mercado sobre a região, o projeto arquitetônico para padronização do ponto de venda e help desk - que oferece orientações técnicas sobre qualquer assunto envolvido no negócio e um completo programa de treinamento.
"O Grupo Dallas, gestor da marca Avis no Brasil, é o único da América Latina a dispor de uma universidade corporativa, que possibilita o treinamento de seus franqueados à distância, eliminando custos e agilizando a formação dos profissionais", lembra Aboitiz. E os veículos, principal insumo do negócio, podem ser adquiridos diretamente das montadoras por preços competitivos.
Para licenciar a marca, o investidor deve pagar uma taxa de franquia, que varia de acordo com o potencial do mercado a ser licenciado, e royalties médios de 4% sobre o faturamento. Na atividade de locação de automóveis, o retorno do investimento acontece em até 30 meses.
Perfil- A Avis conta com mais de 5 mil lojas, estrategicamente localizadas nas principais cidades dos 175 países em que opera. A Avis Rent a Car está no Brasil há 34 anos, onde possui uma rede de 123 unidades franqueadas, distribuídas estrategicamente pelas principais cidades e aeroportos. Opera no país com uma frota superior a 22 mil veículos de múltiplas marcas e modelos, que atendem as mais variadas necessidades. Os clientes têm à disposição as tarifas mais competitivas do mercado, além de parcerias com companhias aéreas, redes hoteleiras, operadoras de cartões de crédito, entre outros, que proporcionam descontos e ótimas condições de pagamentos.[www.avis.com.br]
Fonte: http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 28 de maio de 2010

E|ou anuncia principal evento de franquias do país


ABF Franchising Expo 2010 acontece entre os dias 9 e 12 de junho

A partir deste final de semana entra em veiculação a campanha de divulgação da ABF Franchising Expo 2010, principal evento de franquias do Brasil. A criação da e|ou é dirigida à prospects e visitantes da feira. Além disso, foi totalmente desenhada com base nos indicadores de mercado, que mostram como o setor de franquias é interessante para quem deseja realizar investimentos. Os anúncios de abrangência nacional serão veiculados jornais, revistas, rádio e internet. 

Fonte: http://www.mmonline.com.br


Herchcovitch em nova versão


Os últimos dois anos foram os mais difíceis na vida do estilista Alexandre Herchcovitch. O pior momento, afirma, foi quando precisou demitir a mãe, Regina, e o irmão caçula, Arthur. Com a experiência de quem administrou durante anos a própria confecção de lingerie, Regina era uma espécie de faz-tudo no ateliê. “Eu dizia quantas unidades de cada modelo seriam produzidas”, afirma Regina. “Tenho olho bom para isso. Vejo as roupas na arara e digo: essa calça vai vender 500 peças, essa camisa vai vender 5 mil.” Simpática, doce no trato, era adorada por todos os funcionários. Mãe e filho trabalhavam juntos desde a criação da marca, em 1994, e são muito apegados. Herchcovitch não vai para a cama sem antes ligar para dar boa-noite à mãe. Arthur cuidava das finanças da empresa. “Sinto muita falta da convivência com eles”, diz o estilista. “Passávamos o dia juntos, discutindo tudo, falando de tudo. Agora, nos encontramos uma vez por semana.” Há seis meses, Regina abriu com Arthur uma loja de roupas para bebês e gestantes. “Ela sofreu muito”, afirma Herchcovitch.
Regina e Arthur não foram os únicos dispensados. Nesse período, Herchcovitch teve de cortar outros 40 funcionários. A estrutura da empresa, hoje com 54 empregados, entre fábrica, escritório e lojas, ficou enxuta demais para o enorme galpão construído em 2005 no bairro da Barra Funda, na região central de São Paulo. Foi lá onde Herchcovitch concedeu a primeira das duas entrevistas a Época NEGÓCIOS. Duas semanas depois, o ateliê-fábrica foi transferido para o lugar onde funcionava antes, na loja da rua Haddock Lobo, nos Jardins. A mudança aconteceu enquanto Herchcovitch apresentava sua coleção na semana de moda de Nova York. Pior: a parte dos fundos da loja estava emprestada a um amigo, o jornalista Renato de Cara, que havia montado lá uma galeria de arte e teve de sair às pressas. Herchcovitch agora divide a sala três vezes menor com as mesmas quatro pessoas de seu staff mais próximo: o braço direito Maurício Ianês, os estilistas Antônio Gomes e Stella Sunaga e o gerente de marketing, Daniel Raad. “Tinha um escritório nota 10. Agora é nota 4”, afirma. “Tive de retroceder dez anos para continuar avançando.”
O sacrifício da estrutura familiar foi o doloroso preço pelo sucesso profissional. Os últimos dois anos foram também os de maior crescimento. O bom momento pode ser medido por números, com os quais Herchcovitch tem muita familiaridade – quando criança, pedia para ter aulas particulares de matemática, sua matéria favorita, mesmo tirando boas notas. Em 2007, foram vendidas 50 mil peças das duas linhas da marca, o prêt-à-porter, mais fino, e o jeanswear. O faturamento aproximado foi de R$ 7,5 milhões. Em 2009, o volume foi um pouco maior, de 60 mil peças, mas o faturamento aumentou substancialmente, para R$ 30 milhões. A diferença é resultado do aumento do preço médio da roupa, de R$ 150 a unidade para os atuais R$ 500. Este ano, o salto deve ser ainda maior. O crescimento das vendas nas lojas, nesses primeiros meses do ano, foi de 80%, na comparação com 2009, devido principalmente ao planejamento de entrega e à estratégia de sortimento. Se esse ritmo for mantido, a marca terminará o ano com 108 mil peças vendidas – o que representará um faturamento de R$ 54 milhões.
"Tinha um escritório nota 10. Agora é nota 4. Tive de
retroceder dez anos para continuar avançando"

O sofrimento pessoal e a alegria profissional de Alexandre Herchcovitch, 38 anos, têm a mesma origem: a sociedade com a InBrands, um agressivo conglomerado financeiro dirigido por executivos afeitos a cálculos e planilhas, mas sem intimidade com as agulhas. Em agosto de 2008, Herchcovitch anunciou a venda de 70% de sua empresa ao grupo. A holding é formada pelo PCP, braço de capital de risco do banco UBS Pactual, e o empresário Nelson Alvarenga, dono da grife Ellus. Desde o início dos anos 2000, o Pactual vem investindo parte do capital dos sócios em ativos não financeiros, de energia elétrica ao mercado imobiliário. “Entrar na área de consumo sempre foi um desejo”, afirma Gabriel Felzenszwalb, um jovem de 30 anos, nomeado CEO da InBrands. “Decidimos entrar no ramo de vestuário de luxo por três razões: o público é fiel às marcas, é um mercado sem a concorrência de grandes redes varejistas e as empresas do setor são muito deficitárias, mas com grande potencial de crescimento.”
SÓCIO CAPITALISTA
A formação de conglomerados da moda é uma tendência. A francesa LVMH controla as marcas Louis Vuitton, Fendi e Marc Jacobs, entre outras. Sua principal concorrente, o grupo também francês PPR, gerencia grifes como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga. No Brasil, esse movimento dá os primeiros passos. No início de 2008, antes de fechar com a InBrands, Herchcovitch chegou a divulgar a venda de sua marca à holding Identidade Moda. Controlada pelo grupo brasileiro de investimentos HLDC, a I’M, como é chamada, já era dona da Zoomp, da Cúmplice e da Fause Haten. “Acertamos um valor, mas na hora de assinar me disseram que receberia 10% à vista e o resto seria dividido em cinco anos”, conta Herchcovitch. “Soube que outros estilistas estavam com parcelas em atraso. Desisti do negócio.” O acordo foi cancelado. Um mês depois, a InBrands procurou Herchcovitch. Em agosto de 2008, a nova sociedade foi anunciada e a vida do estilista, para o bem e para o mal, nunca mais seria a mesma.
Com a parceria, a InBrands ficou responsável pelas funções administrativas e financeiras da grife. Em tese, Herchcovitch responde apenas pela criação, mas, na prática, continua negociando licenciamentos e compartilhando decisões estratégicas. Como sócio, tem direito a veto em qualquer decisão. A InBrands é dona, além da Ellus, de duas outras marcas, a 2nd Floor e a Isabela Capeto. Também controla os dois maiores eventos da moda brasileira, o São Paulo Fashion Week e o Fashion Rio. O investimento inicial nas quatro grifes foi de quase US$ 200 milhões. Com esse aporte, o fundo melhorou o sistema de distribuição das marcas.
Hoje, as roupas Alexandre Herchcovitch são vendidas em 180 multimarcas, o dobro do ano passado. O plano é terminar 2010 com 300 pontos. Duas lojas serão abertas nas próximas semanas, uma no Fashion Mall do Rio de Janeiro, outra no shopping Iguatemi, em São Paulo. A ideia é inaugurar mais seis lojas nos próximos anos e ainda reformar as duas de São Paulo. “Tivemos de fazer a lição de casa ao chegar na empresa”, afirma Cristiano Frois, diretor comercial. “Ajustamos os preços das peças, o que antes não acontecia de modo muito científico, e aceleramos as parcerias para licenciamento.”
Os licenciamentos de produtos são uma fonte bastante rentável. A assinatura Herchcovitch já estampou isqueiros Bic, xampus Seda, cuecas Lupo, cadernos Melhoramentos, celulares Motorola, e até Band-Aid. Seu famoso desenho da caveira, tão ligado ao início da carreira, no underground paulistano, perdeu o espírito transgressor e passou a enfeitar canecas da Tok Stok e toalhas da Zêlo. O estilista já criou uniformes para os atendentes da rede McDonald’s e também para os garçons do Dalva e Dito, restaurante do chef Alex Atala. Atualmente, tem cerca de 200 produtos licenciados, que rendem, no mínimo, R$ 60 milhões ao ano (veja quadro). Desse total, ele embolsa entre 5% e 10%, de acordo com cada contrato, algo, portanto, entre R$ 3 milhões e R$ 6 milhões. Este mês, devem chegar às lojas os tênis Pony com desenhos Herchcovitch. Duas parcerias, com uma marca de bonequinhos de toy art e uma fabricante de bolsas de náilon, acabam de ser fechadas no Japão, onde o estilista é bastante popular e mantém sua única loja no exterior, além de um showroom em Nova York. A meta é terminar o ano com mais dez contratos de licenciamento.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI131169-16642,00-HERCHCOVITCH+EM+NOVA+VERSAO.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Laboratório EMS lançará 'Viagra genérico'



29/04/2010 - O laboratório nacional EMS, de Hortolândia (SP), o maior do país, deverá lançar no mercado sua versão genérica do Viagra, que teve o vencimento da patente antecipada para junho deste ano no Brasil. A Pfizer queria prorrogar a patente desse medicamento para junho de 2011. O Valor apurou que a companhia só aguarda o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para pôr o produto no mercado. A aprovação deverá sair a qualquer momento.

Ao lado do Lipitor, medicamento que combate o colesterol elevado, o Viagra é considerado um dos principais 'blockbusters' (campeão de vendas) mundiais. O Lipitor, com vendas globais de US$ 13 bilhões, perderá sua patente em dezembro deste ano. No mundo, a famosa pílula azul (para disfunção erétil) movimenta cerca de US$ 1,9 bilhão. No país, cerca de R$ 170 milhões.

Um medicamento genérico poderá ter redução de até 65% do preço, segundo legislação nacional.

A gigante nacional EMS quer colocar no mercado versão genérica dos principais medicamentos que estão para perder a patente. Outros laboratórios do país, que incluem multinacionais, estão interessadas em fazer o mesmo, considerando que o mercado de genéricos tem um forte potencial de expansão.

As estimativas são de que as perdas de patente deverão incrementar o mercado de genéricos, neste e no próximo ano, em R$ 800 milhões, de acordo com a Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos). Cerca de 25 medicamentos devem perder a patente até o fim 2011, incluindo produtos adquiridos pelo governo. O Diovan, da farmacêutica suíça Novartis, também considerado um campeão de vendas, é cobiçado pelas produtoras de genéricos.

O acordo que a Pfizer pretende fazer no Brasil com a Eurofarma, se concluído, permitirá que a americana produza genérico de seus próprios medicamentos. No entanto, não está prevista a produção do Viagra pela Eurofarma.

Com faturamento em torno de R$ 2,1 bilhões, a EMS investe cerca de 6% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), assim como a maioria das grandes multinacionais. Com sede em Hortolândia, interior de São Paulo, a empresa conta também com uma unidade produtora em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e um centro de logística em Jaguariúna (SP).

A capacidade de produção do laboratório é de 360 milhões unidades/ano. Na área de prescrição, o grupo atua com cerca de 200 produtos - 25% para cardiologia, 13% para ginecologia e 9% para psiquiatria, dentre outros.

Os planos da companhia também incluem expansão no exterior. O braço da empresa no mercado internacional é a Germed Farmacêutica. O reforço da marca da EMS no mercado nacional é uma das metas do grupo, controlado pela família Sanchez. A empresa, fundada em 1964, comercializa medicamentos, como o Energil C, bálsamo Bengué, o antiácido Gelmax e o Gerovitral

Jornalista: Mônica Scaramuzzo
Fonte: http://www.alanac.org.br

Petrópolis fará no Brasil cerveja de mosteiro alemão


Cervejaria fluminense vai reproduzir para o mercado nacional a cerveja alemã da marca Weltenburger, fabricada desde 1050.

A cervejaria Petrópolis, dona das marcas Itaipava e Crystal, convenceu um milenar produtor alemão da Baviera que seria capaz de reproduzir para o mercado nacional a reverenciada marca Weltenburger em quatro variações. Três mestres cervejeiros vieram do mosteiro beneditino, onde essa cerveja é fabricada desde 1050, para passar um mês no Brasil e, assim, garantir que a tradicional receita fosse feita na unidade de Teresópolis, no Rio de Janeiro.
Para alcançar tal resultado, a Petrópolis vai importar toda a matéria-prima necessária. Por causa disso, a Barock Dunkel chegará ao mercado custando algo em torno de R$ 15.
A aposta da Petrópolis, que detém 9,7% de participação do mercado consumidor nacional, pelos últimos dados do instituto Nielsen, seria questão de sobrevivência. "Temos de explorar outros mercados, como é o caso do segmento de marcas superpremium, se quisermos expandir os negócios no eixo Rio-São Paulo", diz o diretor de marketing da empresa, Douglas Costa.
Com boa presença nos mercados do Sudeste e Centro-Oeste, a empresa enfrenta dura concorrência da grupo Schincariol no Nordeste. Precisa lidar, ainda, com a disposição de brigar por cada milímetro de mercado em todo o País com a gigante AmBev, que detém 69% de participação das vendas totais de cerveja no Brasil.
Limpeza da imagem. O executivo da Petrópolis nega que, ao qualificar sua linha de produção para fabricar uma cerveja tão qualificada, a Petrópolis - que enfrentou problemas com o Fisco e investigações de sonegação de impostos - estaria tentando limpar sua imagem para atrair investidores estrangeiros. "Não estamos à venda", garante Costa. "Essa conversa é recorrente. Cada hora aparece um novo interessado", desconversa.
Entre os candidatos que sempre surgem como eventuais candidatos a uma compra está o grupo inglês SABMiller. Depois que a holandesa Heineken comprou a mexicana Femsa no começo do ano, que no Brasil produzia as marcas Kaiser e Sol, só faltaria ele entrar em um dos mercados mais promissores no segmento de cerveja.
O diretor de marketing da empresa Petrópolis admite, no entanto, que os investimentos em marcas premium, que começaram em 2008 com o lançamento da Petra, têm por objetivo dar um "lustro na imagem" da empresa, mas para poder avançar em outros mercados. "A velocidade de introdução de produtos premium foi maior do que a educação do público consumidor", diz. "Agora, temos de desenvolver a cultura de consumo de cervejas especiais."
A Petrópolis vai investir entre 3% e 4% de sua verba de marketing de R$ 60 milhões por ano em ações para estimular o consumidor a beber marcas premium. Para acompanhar essa estratégia, quatro tipos da cerveja da região de Weltenburger chegarão ao mercado em um intervalo de 60 dias. A estreia, esta semana, será com a cerveja Barock Dunkel (puro malte escuro tipo abadia). Na sequência virão as cervejas Anno 1050, Urtyp Hell e Weissbier Dunkel. "Todas serão produzidas de acordo com as receitas e as normas da Weltenburger", explica Costa.
Licenciamento. Esta é a primeira vez que a marca alemã Weltenburger licencia um de seus produtos para ser fabricado em outro país. A cerveja original é produzida desde 1050 em um mosteiro beneditino localizado a 90 quilômetros de Munique, na região do Rio Danúbio. A região é conhecida por sediar quase a metade das 1302 indústrias de cerveja existentes na Alemanha. A Weltenburger é exportada atualmente para diversos países, entre eles China, Japão e Estados Unidos. 
Fonte: http://www.estadao.com.br

Dumping social sob a óptica da Justiça do Trabalho


O dumping é a prática de concorrência desleal de caráter internacional que pode causar prejuízos a um concorrente do mesmo mercado ou retardar o estabelecimento de um novo concorrente nesse mercado.
A questão foi regulamentada no Brasil através do Decreto nº. 1.602/1995, que disciplina matérias do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio - GATT (General Agreement on Tariffs and Trade).
As medidas antidumping no Brasil estavam, até então, limitadas à área comercial. Recentemente, porém, a Justiça do Trabalho inovou ao demonstrar que o conceito de dumping pode ser estendido ao direito laboral, não apenas como forma de reparar direitos lesados dos empregados, mas também para penalizar empresas que obtenham vantagem indevida no seu mercado de atuação por conta dos danos que causem aos trabalhadores.
Segundo essa nova corrente, empresas que deixam de pagar direitos aos seus empregados, acabam auferindo mais lucro e, consequentemente, possuem muito mais recursos para enfrentar as empresas concorrentes, podendo colocar seus produtos no mercado a um preço menor.
Sob essa ótica, a prática de concorrência desleal baseada na ausência de cumprimento de direitos trabalhistas, configuraria uma espécie de lesão social, a qual estaria não apenas ligada aos prejuízos sofridos pelos trabalhadores, mas também a toda coletividade. Daí a expressão “dumping social”.
A Vara do Trabalho de Parauapebas (PA), por exemplo, condenou recentemente uma renomada empresa do setor de mineração a pagar R$ 100 milhões de reais por danos morais coletivos e mais R$ 200 milhões pela prática de dumping social.
O juiz acolheu ação do ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho por considerar que a empresa estava lucrando indevidamente sobre a exploração de seus empregados e prestadores de serviço, ante a inobservância da legislação trabalhista.
Na mencionada ação, os trabalhadores despendiam, no mínimo, duas horas no deslocamento para o trabalho, tempo este que não era considerado na jornada de trabalho para fins de pagamento de horas extras. A Justiça do Trabalho entendeu que, nesse caso, a empresa deve considerar as horas despendidas no percurso e remunerá-las conforme estabelecido no artigo 58, parágrafo 2º, da CLT.
Considerando o não cumprimento da legislação trabalhista, a empresa teria economizado indevidamente um valor superior a R$ 200 milhões de reais nos últimos cinco anos, praticando concorrência desleal (dumping) em detrimento da qualidade de vida dos seus empregados.
Ao acolher essa nova modalidade de penalização — que pode se tornar comum — a Justiça do Trabalho demonstrou que poderá se valer de conceitos de outras áreas do Direito para coibir práticas que desrespeitem os direitos dos trabalhadores e, conseqüentemente, da sociedade.
Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Patente de agrotóxico gera discussão judicial e STJ anula extinção do processo


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, por unanimidade, cassar decisão anterior do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que tinha julgado extinto o processo movido pela empresa E. I. DuPont de Nemours And Company contra a Nortox S.A., retomando o processo. As duas empresas travam uma disputa na Justiça pela patente (PI 8303322–0) de um agrotóxico (composição e processo de preparação) utilizado em plantios de soja em todo o Brasil.
De acordo com informações do Tribunal, na ação, cumulada com pedido de perdas e danos contra a Nortox, a DuPont pede punição por uso indevido da patente, que é de sua propriedade, tendo sido concedida pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Além disso, a empresa acusa a Nortox de colocar no mercado um produto idêntico sem a devida licença.
A discussão teve início quando a Nortox utilizou a patente em questão antes do prazo estabelecido para que a validade expirasse e seu uso fosse livre. Consta no processo que a Justiça Federal reconheceu à DuPont, em decisão liminar proferida em medida cautelar, o direito de fazer uso econômico da patente por mais cinco anos, somados aos 15 anos estipulados pelo CPI (Código de Propriedade Industrial) vigente na época.
Logo, a patente que deveria expirar em 1998, passou a ter uma sobrevida até 22 de junho de 2003 e a prorrogação desse prazo se deu em razão da recepção, na ordem jurídica brasileira, do Acordo Trips (Tratado internacional relativo aos aspectos do direito da propriedade intelectual relacionados ao comércio), uma das bases de criação da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Portanto, em julgamento realizado em 2004, em São Paulo, o juízo responsável originariamente pelo caso considerou improcedente o pedido formulado pela Nortox, para a extinção do processo. Ao mesmo tempo, concedeu em parte o pedido da DuPont para condenar a Nortox ao pagamento de indenização, de forma que o montante a ser pago deveria, conforme a decisão, ser apurado em liquidação; deveria ser também equivalente aos lucros obtidos pela Nortox com a venda dos produtos manufaturados sem licença.
Recursos
Insatisfeitas, as duas partes interpuseram apelações ao TJ paulista e o tribunal deu provimento ao recurso da Nortox para julgar extinto o processo. O argumento para a extinção foi o fato de que, como existia uma decisão anterior do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) afirmando que a patente estava protegida até 1998, isso redundaria na constatação de que, “quando a Nortox fabricou o produto, tido como contrafeito, ele não mais estava protegido em favor da DuPont”.
Entretanto, no entendimento da relatora do caso no STJ, ministra Nancy Andrighi, embora o TJ-SP tenha considerado que a decisão de indenizar é inviável sem a prévia decisão de ação mandamental (também em curso), a conclusão a ser adotada deve ser outra. “O fundamento apresentado para a extinção do processo neste momento não subsiste, já que ainda não foi definitivamente julgado”, afirmou a ministra, no seu voto.
Outras ações
O caso envolvendo a briga entre a DuPont e a Nortox na Justiça envolve outras ações. Existe um mandado de segurança no qual a DuPont, apontando ato ilegal praticado pelo Inpi, pretende ver estendido o prazo de sua patente de 15 para 20 anos. A discussão deu origem também a recurso especial anterior interposto ao STJ pela DuPont, que teve provimento negado. A DuPont interpôs, então, embargos de divergência ao recurso especial negado (que está pendente de julgamento).
Por outro lado, por parte da Nortox, existe uma ação declaratória de inexistência de relação jurídica, na qual a empresa pretende ver declarado que não faz uso da patente pertencente à Dupont, e sim da PI 7903261, já em domínio público. Existe uma outra ação, igualmente proposta pela Nortox, com o objetivo de ver declarada a nulidade da patente em questão (PI 8303322–0).
Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br

A comercialização dos produtos do "Vale da Seda" no Paraná será feita com a utilização de etiqueta de indicação geográfica


O Projeto Vale da Seda, que envolve 29 municípios do Setentrião Paranaense, está presente na Expoingá 2010. A região é considerada a maior produtora de casulo de bicho da seda do Ocidente. De acordo com o idealizador do projeto, João Berdu, o objetivo de participar da Expoingá é divulgar a seda pura produzida na região. “Muitos conhecem como seda, um tecido sintético. No nosso estande é possível ver a diferença dos tecidos”.

Berdu esclarece que a comercialização dos produtos de seda da região será feita com a utilização de etiqueta de indicação geográfica Vale da Seda, que garantirá qualidade, composição e origem dos produtos. “Atualmente o casulo produzido na região é fiado na cidade de Londrina e 95% são exportados para Japão e Europa como fios de seda crua, matéria-prima com baixo valor agregado”, explica Berdu, que tem hoje a empresa Bisa Overseas na Incubadora Tecnológica da Maringá.

A empresa está em fase de incubação para testar mercado e tecnologia. “Queremos ampliar o beneficiamento do fio de seda no Brasil, que hoje representa apenas 5% do que é produzido. Espero beneficiar 1,5 mil quilos de fio por mês, o que equivale a 2% da nossa produção. Esse tecido irá abastecer o mercado têxtil interno, em especial, as indústrias da nossa região”.



Na ExpoingáSegundo Berdu, vários tecidos estão expostos, todos produzidos a partir de casulos da região e fiados em Londrina. Estão sendo apresentados mais de 50 tipos de tecidos estampados com preços promocionais, abaixo do custo de produção. O estande do Projeto Vale da Seda está no Pavilhão Azul do parque de exposições.

O lançamento do projeto aconteceu nesta terça-feira, na Expoingá. O evento contou com a presença de prefeitos, secretários municipais e lideranças políticas da região. Na ocasião foi realizada ainda a palestra “Vale da Seda: geração de emprego e renda no setentrião paranaense”, promovida pela Incubadora Tecnológica de Maringá, com apoio da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Banco do Brasil, Emater, Sebrae e Sociedade Rural de Maringá.

Fonte: http://www.paranashop.com.br/

Centro de Biotecnologia da UnB deverá ter como referência modelo da Bélgica


Um dos maiores institutos da Europa na área biotecnológica dever ser uma das principais referências para a construção do Centro de Biotecnologia da Universidade de Brasília. O trabalho desenvolvido pelo Groupe Interdisciplinaire de Genoproteomique Appliquées (GIGA), ligado à Universidade de Liège, na Bélgica, foi apresentado nesta quinta-feira, 20 de maio, a um grupo de pesquisadores da UnB empenhados na construção da obra, que será a primeira do Parque Tecnológico da UnB.
A apresentação foi feita durante o seminário Biotecnologia: perspectivas de pesquisa e inovação, promovido pelo Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília (DPP).
O GIGA é formado por 300 pesquisadores de 28 países e tem pesquisas nas áreas de neurociências, genética, medicina regenerativa, biologia química, entre outros ramos. A instituição atrai indústrias interessadas em desenvolver produtos a partir das tecnologias criadas pelo próprio grupo.
Essa é a meta que o professor Fernando Araripe, do Departamento de Biologia Celular, para a implantação do futuro Centro de Biotecnologia da UnB, que terá foco em duas áreas: produção de biocombustíveis e de biofármacos. Além dos laboratórios, o instituto abrigará uma incubadora de empresa que colocará alunos e pesquisadores da UnB em contato com empresários motivados a investir nas tecnologias desenvolvidas no centro. O GIGA também possui uma incubadora das empresas para aproximar as pesquisas das demandas do mercado. “Nossos estudos em biotecnologia já contam com a parceria de sete empresas, incluindo a Petrobrás”, orgulha-se Araripe, que preside a comissão responsável pela criação do projeto do centro.
O Centro de Biotecnologia terá 3600 m² de área construída e deverá receber cerca de R$ 7 milhões para sua construção e compra de equipamentos. A verba será liberada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que analisa o projeto.
O encontro foi um dos primeiros contatos para costurar um acordo de cooperação entre as duas instituições. “O convênio pode estar relacionado tanto à gestão quanto à formação de recursos humanos”, explica a decana de pesquisa e pós-graduação, Denise Bomtempo. “Vocês têm, no Brasil, uma enorme gama de produtos naturais, aqui é uma mina de ouro para quem quer investir em Biotecnologia”, aposta Joseph Martial, presidente do GIGA.
Pesquisas
 A UnB desenvolve método para produzir etanol a partir do amido da mandioca e do bagaço da cana. A vantagem da mandioca é que o alimento pode ser estocado, tornando-se fonte de energia durante a entressafra. Quanto ao bagaço da cana, 38% do produto não é aproveitável para fins energéticos. “Se usássemos o bagaço da cana, poderíamos duplicar a produção de etanol no Brasil. Além disso, já há uma empresa interessada em montar uma microdestilaria utilizando mandioca”, destaca Araripe, que preside a comissão responsável pela criação do projeto do centro.
Para produzir etanol a partir do amido desses dois produtos, é preciso alterar a levedura responsável pela fermentação geneticamente. Essa modificação genética também é necessária no caso da produção de uma levedura para ser utilizada em escala industrial na produção de biofármacos. “No Centro de Biotecnologia, teremos condições de testar essa levedura em forma de projeto piloto, para saber se essa ideia daria certo em uma grande indústria”, explica o professor do Departamento de Biologia Celular.
O seminário promovido pelo DPP contou com a palestra do pesquisador brasileiro João Carlos Setúbal, que trabalha no Virginia Tech, nos Estados Unidos. Seu grupo de pesquisa estuda a diversidade biomolecular dos organismos no fundo do Mar Vermelho e concluiu um estudo sobre genes não identificados em genomas completos. Como resultado desse último estudo, Setúbal descobriu 380 novos genes. O pesquisador apoiou as áreas de Biocombustíveis e Biofármacos, que serão estudadas no Centro de Biotecnologia. “Nos Estados Unidos, brincava-se que o Brasil era o país do futuro e sempre será. Já eu acho que esse futuro está muito próximo”, comemora.
O encontro faz parte de uma série de palestras sobre áreas de estudo inovadoras. O próximo evento será sobre Linguística e está agendado para junho, ainda sem data marcada.
Fonte: Mídia Eletrônica: Planeta Universitário -http://www.planetauniversitario.com/-

AstraZeneca resolve litígio de patente com a Teva sobre o remédio Entocort para tratamento da doença de Crohn.


A AstraZeneca anunciou terça-feira a resolução de u, litígio de patente com a Teva, em relação a à proposta da empresa israelita de desenvolver uma versão genérica do Entocort EC® (budesonida), noticia o site FirstWord.

Sob os termos do acordo, a AstraZeneca concedeu à Teva uma licença para comercializar uma versão genérica do fármaco para o tratamento da doença de Crohn nos EUA em 15 de Fevereiro de 2012, dependendo da aprovação da FDA, ou antes, sob certas circunstâncias. Como parte do acordo, a Teva reconheceu que as patentes da AstraZeneca que protegem o Entocort são válidas e aplicáveis.

A AstraZeneca disse que a MSD, que recebe royalties sobre as vendas do fármaco nos EUA, também entrou no negócio de liquidação.Não foram divulgados mais detalhes do acordo. O Entocort® gera nos EUA vendas anuais de cerca 265 milhões de dólares.
Fonte: http://www.rcmpharma.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

FORONI participa do 2º Fórum Licensing Brasil

A Foroni é a maior indústria gráfica brasileira e produz com exclusividade produtos como cadernos, agendas e blocos de marcas conhecidas no mundo todo, como Hot Wheels, Barbie, Pucca e Paul Frank. A empresa oferece também linhas de acessórios escolares como fichários e imantados entre outros.
Para Marici, que também é responsável pela criação e lançamento dos produtos da marca, o mercado de licenciamento no Brasil é muito bom. "O consumidor aceita muito bem as novidades e está cada vez mais exigente. Por isso, buscamos oferecer o que há de mais moderno, com qualidade e valor agregado, a cada nova coleção", afirma.

Sobre a Foroni
A Foroni é uma das maiores indústrias gráficas do Brasil, presente em mais de 12 mil pontos de venda no Brasil, Estados Unidos e América Latina. A empresa produz agendas, cadernos,envelopes, impressos fiscais e linha para escritório.
Com seus licenciamentos, a Foroni recebeu os prêmios de Melhor Licenciado do Ano, pela Warner Bros, e como Licenciado Revelação pela Mattel, ambos em 2009. 

Fonte: http://www.segs.com.br

Médico alerta: Cancelamento de patente do Viagra pode incentivar o uso indiscriminado do medicamento


A extinção da patente do princípio ativo do Viagra - medicamento que tem a exclusividade de fabricação e comercialização pelo laboratório farmacêutico Pfizer –, decidida pela Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que visa beneficiar o acesso da população ao remédio, poderá aumentar os problemas de saúde da população masculina.
Quem faz o alerta é o médico Arnaldo Cividanes, mestre em urologia pela Escola Paulista de Medicina, diretor médico do Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (CECMI) / SP e Fellow do International College of Surgeons in Urology. 

“É claro que facilitar o acesso à população que necessita do medicamento é positiva, mas esta abertura de mercado precisa agregar um criterioso acompanhamento para os homens que realmente sofrem de disfunção erétil, em todo o seu contexto, e não apenas sexual”, relata.

Segundo o urologista, existem pesquisas que demonstram o uso indiscriminado do medicamento por parte dos jovens.

A Universidade de São Paulo (USP) divulgou pesquisa apontando que 40% dos homens brasileiros têm disfunção erétil e o médico salienta que apesar de o problema ser freqüente, está associado, na sua grande maioria, à disfunção psicogênica e não verdadeiramente a uma possível doença orgânica.

A ampla divulgação do Viagra como ‘garantia’ de maior tempo da ereção e o uso das drogas vasoativas, pode acarretar uma incidência maior de PRIAPISMO - ereção prolongada (de horas) e frequentemente dolorosa. “Isto é um perigo, pois pode causar um dano irreversível da parte estrutural do pênis, que é a responsável pela ereção. De forma alguma os homens deveriam usar este tipo de remédio sem orientação médica”, diz.

Hoje, segundo o diretor do CECMI, não há uma avaliação criteriosa, especialmente clínica, dos “consumidores” de remédios para disfunção erétil. A falta de preparo psicológico com a alteração sexual leva o homem à procura do medicamento, de forma descontrolada e sem o efeito desejado, tornando-se uma ‘muleta’, um vício, que acarretará em ainda mais problemas.  “Muitas vezes o homem busca o remédio apenas para aumentar uma potencialização e isso é prejudicial. É preciso consulta e orientação de um profissional médico especializado, principalmente pelos jovens, que terão a saúde comprometida no futuro.

Para o doutor Cividanes, o urologista é o mais indicado para fazer a investigação de uma possível disfunção e seus componentes psicológicos. Ele deve ser o responsável pela indicação da droga mais adequada a ser ministrada e de possível apoio da área da saúde mental. “O Viagra não é afrodisíaco. Se não for resolvida a questão psicológica que está comprometendo o lado afetivo e prejudicando ou anulando a libido, a excitação, o medicamento terá pouco ou nenhum efeito sobre o aumento da intensidade e a duração da ereção”, finaliza.
Fonte: http://www.segs.com.br

Disney prepara live action de “Cinderela”


O projeto pode seguir o exemplo de "Alice No País das Maravilhas", que já soma mais de US$980 milhões em bilheteria mundial
De acordo com o site Deadline, os estúdios Disney compraram os direitos autorais para poder criar uma nova versão para a história de “Cinderela“. A possível história seria filmado em live action (com atores de verdade), assim como “Alice No País das Maravilhas“.
O projeto, que deve ter roteiro de Aline Brosh McKenna (“O Diabo Veste Prada“), ainda está nos primeiros passos. A mídia estadunidense aposta que os estúdios queiram fazer uma versão usando a tecnologia do 3D, já que o recente sucesso de“Alice” já garantiu pelo mundo cerca de US$ 980 milhões, sendo só nos EUA US$ 331 milhões.
Cinderela” é um clássico dos estúdios Disney de 1950, baseado no conto de fadas homônimo, de origem incerta, cuja versão mais conhecida é do francês Charles Perrault, de 1697. Na história, uma linda jovem é maltratada por sua madrasta e suas irmãs de criação. Na noite em que o rei convida todas as moças para um baile com o príncipe, Cinderela esforça-se em seu trabalho para conseguir ir, mas, na última hora, tudo dá errado. Até que sua fada-madrinha aparece, dando-lhe um lindo vestido, sapatinhos de cristal e uma carruagem com cavalos, permitindo que ela chegue ao castelo. Mas o feitiço dura somente até a meia-noite e uma série de confusões estão por vir, até que a jovem tenha um final feliz.
Mas a Disney não divulgou se irá modificar algumas situações no novo projeto ou se permanecerá fiel a história pela qual ficou famosa em sua animação na década de 50.
Fonte: http://cinemacomrapadura.com.br

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Fórum: A Formação de Empresas Nascentes Inovadoras - UNICAMP - 31/05/2010



INFORMAçÕES GERAIS
Local: 
Auditório do Centro de Convenções da Unicamp
Data: 31 de maio de 2010
Horário: das 9h às 17h
SOBRE O EVENTO
O objetivo deste fórum é discutir meios e mecanismos para a formação de empresas nascentes inovadoras a partir de tecnologias da universidade. Para tal, representantes de universidades no Brasil e no exterior vão apresentar os seus diferentes modelos já usados e representantes de Fundos de Investimentos falarão das possibilidades de financiamento e apoio às empresas nascentes.
PROGRAMA
MANHÃ
09h - Abertura
9h30:- O modelo de criação de start-ups no MIT - Ana Lopes, MIT;
- A formação de empresas e o papel da Fundação CERTI - Leandro Carioni, Diretor Executivo do Centro de Empreendedorismo Inovador Fundação CERTI
12h: Almoço
TARDE
14h: - Uma iniciativa para a criação de empresas nascentes inovadoras no Brasil - Prof. Nivio Ziviani, UFMG;
- A StratAngels e sua parceria com a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp) – José Roberto Gracio e Túlio Airoldi, StratAngels;
- Busca e obtenção de investimentos para empresas nascentes inovadoras -   Francisco Jardim, Fundo Criatec.
ORGANIZADORES:

Agencia de Inovação da Unicamp (INOVA)
INSCRIÇÕES ABERTAS
"Fórum Permanente de Empreendedorismo "
Cole o link no seu navegador: http://www.cori.unicamp.br/foruns/index.php?__akacao=265608&__akcnt=76cb8d77&__akvkey=5a45&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Forum+Permanente+de+Inova%E7%E3o(Encerramento - 30/05 às 11h)
Fonte: http://www.cori.unicamp.br/foruns