quinta-feira, 12 de novembro de 2009

União Soviética não tem patente da arma AK-47 Kalashnikov


O presidente da Venezuela ofereceu uma réplica da histórica espada de Simón Bolívar,  ao armeiro russo Mikhail Kalashnikov por ocasião do seu 90.º aniversário.
A entrega da espada, decorada com centenas de pedras preciosas e brilhantes, é uma das maiores distinções concedidas pelo Estado venezuelano, segundo a agência noticiosa russa Itar-Tass. A espada original do libertador venezuelano, forjada especialmente para ele em 1825, é uma relíquia nacional, destinando-se as suas réplicas apenas a líderes políticos que tenham contribuído para melhorar as relações com a Venezuela.
O presidente venezuelano reuniu-se com Kalashnikov em Julho de 2006, em Izhevsk, cidade a cerca de mil quilómetros de Moscovo onde se encontra a fábrica e o museu que têm o nome do célebre armeiro russo, criador da espingarda AK-103, sucessora da AK-47, a arma de fogo mais utilizada no mundo. A Venezuela comprou em 2005 cerca de 100 mil dessas armas e chegou a acordo com a Rússia para as produzir também no país. Mikhail Kalashnikov, que fez 90 anos na terça-feira, recebeu na véspera no Kremlin a ordem de Herói da Rússia das mãos do presidente russo, Dmitri Medvédev.
Segundo as autoridades russas, como a União Soviética não tem a patente da invenção, cerca de 90 por cento das espingardas Kalashnikov produzidas no mundo são falsas, sendo produzidas sem autorização ou com licenças caducadas. A marca Kalashnikov só foi registada em 1998 e o seu inventor nunca obteve benefícios económicos da sua criação.
Fonte: -http://jn.sapo.pt-