quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Epamig e UFLA identificam "fungo do bem" que atua no controle de microorganismos prejudiciais ao café

O modelo de uma biofábrica e os primeiros resultados obtidos na pesquisa que identificou um tipo de fungo utilizável no controle de microorganismos prejudiciais ao café serão apresentados em Lisboa, Portugal, entre os dias 2 e 4 de dezembro, na BioMicroWorld2009, Conferência Internacional Sobre Microbiologia Ambiental, Industrial e Aplicada que, nesta edição, aborda aplicações microbiológicas em diversas áreas, como a agricultura, medicina, ciências de alimentos e outras.

O trabalho é de autoria da pesquisadora Sara Maria Chalfoun, daEmpresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com o professor Carlos José Pimenta da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Marcelo Cláudio Pereira, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Fruto de mais de 20 anos de pesquisa, a invenção teve patente depositada em 2004 e está disponível como uma tecnologia em fase de transferência, à espera de alguma empresa que adquira o direito de exploração, mediante pagamento de royalties para as instituições criadoras.
A tecnologia, segundo Sara Chalfoun, se refere a métodos de preservação do 
Cladosporium cladosporioides, já apelidado de "fungo do bem", para sua utilização no campo como agente bioprotetor, além de permitir o uso na produção industrial de enzimas, utilizadas em diferentes processos de proteção da qualidade do café.
"Foi a partir de inúmeros trabalhos realizados com o objetivo de identificar e controlar fungos que prejudicam a qualidade do café que descobrimos que um deles não era prejudicial. Ao contrário, ele se destacava por estar sempre associado a bebidas de qualidade", historia a pesquisadora Sara. 

Fonte: -http://www.agrosoft.org.br-